A ALEGRIA CONTAGIANTE DOS TORCEDORES NOS ESTÁDIOS

 

 

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Foto: Getty Images

 

A torcida tem sido o décimo segundo jogador para a equipe americana durante toda sua campanha na Copa do Mundo de Futebol Feminino. Em Reims, Paris e Le Havre, elas sempre contaram com a presença de um público cativo e que enfeitou as arquibancadas em vermelho, azul e branco, numa celebração carinhosa ao time. 

Em entrevista para o site oficial da Fifa, Megan Rapinoe, a capitã americana, declarou seu apreço por todos os presentes e responsáveis pela festa dentro dos estádios. A atacante afirmou que mesmo com a competição seja realizada na França, parece um mundial feito em terras americanas. Tudo pela empatia que o elenco causa aos torcedores estadunidenses que atravessam as fronteiras para acompanhar sua seleção. Ela também agradeceu a todos os que torcem por elas e são das mais diversas nacionalidades, cores e credos. 

"Em 2015, no Canadá, os americanos atravessaram a fronteira em massa e nesta edição fizeram a mesma coisa. O apoio dos torcedores têm sido incrível e é maravilhoso ver o estádio lotado durante nossos jogos. Isso torna essa experiência muito mais agradável e emocionante”, comentou. 

Ela não esperava que a seleção americana recebesse tamanho afeto e essa torcida astronômica numa edição realizada em um continente diferente. No entanto, a história se repetiu e Rapinoe acredita que no jogo contra a França, pelas quartas de final, metade do Parc des Princes será como um mar das cores da bandeira americana. 

"Eu sinto que vai ser divertido, muitas vezes não conseguimos jogar na frente de uma multidão hostil. Como fazemos a maioria de nossas partidas em casa, costumamos ter a torcida a nosso favor. Creio que o estádio estará dividido, meio a meio, entre nossos fãs e o público que apoiará a seleção da França, que é nada mais do que a anfitriã do evento”, afirmou. 

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Americanos com seus rostos pintados com as cores da bandeira

Foto: AFP

Sua companheira de equipe, a meia Julie Ertz também confessou sua afeição pelas ternas manifestações proporcionadas pelos torcedores. 

"Os estádios estão agitados e me lembrou muito do mundial em 2015, com os torcedores fazendo barulho e isso é simplesmente incrível. Lembro que quando chegamos à França, estávamos nos perguntando se seria semelhante, e é surreal apenas ouvi-los durante o jogo”, contou. 

O duelo é, sem dúvidas, o mais esperado de todo o mundial e muitos consideram como uma final antecipada. Para a atacante Mal Pugh o confronto ser um espetáculo não só dentro, mas fora de campo também. 

"Eu sei que muitos comentam sobre a partida e estão ansiosos pelo momento, assim como nós. Estou animada para estar lá e ver a festa feita por todos nas arquibancadas. Achei que poderíamos ser detestadas por enfrentar a França, mas minha ideia mudou por completo em relação a isso, justamente pela forma afetuosa que somos recebidas em todos os estádios por onde passamos. Em Parc des Princes não será diferente”, avaliou.

 

Carla Andrade