A BIPOLARIDADE AMERICANA
O transtorno bipolar pode ser identificado pelas oscilações de humor, sendo elas de euforia e muito bom humor ou irritação profunda. Este foi o sentimento do torcedor americano na partida deste sábado (22), contra o líder, São Paulo, dentro do Morumbi.
(Foto: Marcos Ribolli/GloboEsporte.com)
Hoje, o América conseguiu o improvável. Mas no futebol e para o Coelho, nada é impossível, até mesmo arrancar um ponto fora de casa de um time que disputa o título. Mas MUITOS foram os momentos de tensão e desespero para nós, torcedores desse time que oscila tanto nas mãos do técnico Adilson Batista.
A estratégia do treinador hoje foi a mesma – senão mais dramática – que a da semana passada. Muitas são as piadas relacionadas ao número ABSURDO de volantes no time do América. Iniciamos o jogo com praticamente 4-6-0, num sistema que tinha o objetivo claro de se fechar ao máximo contra o todo poderoso São Paulo. Me entristece um pouco ver que, às vezes, pensamos tão pequeno de nós mesmos.
A partida se encaminhava para o resultado “normal”, estávamos perdendo de 1x0 (gol de Diego Souza, aos 46 minutos do primeiro tempo), levando sufoco e criticando aos montes cada jogador e, principalmente, o treinador, por essa sua postura.
MAS... Ao colocar modificar o time em campo, Adilson mudou totalmente o rumo da partida e nós torcedores, que estávamos esbravejando, passamos a acreditar num possível empate. E ELE VEIO, aos 35 minutos do segundo tempo, com gol de Matheusinho! Esse é o América que queremos acreditar, Adilson, e esse é o resultado que precisávamos para renovar as esperanças, depois da pífia derrota para o Botafogo.
Nossa próxima partida será outra pedreira, contra o Corinthians, também sábado, às 19h, no Independência e o Coelho encerra essa rodada na 10ª posição, com 31 pontos.
Por: Rayssa Rocha