42 VEZES SOMOS CAMPEÕES, SPORT MEU AMOR...

 

42 VEZES SOMOS CAMPEÕES, SPORT MEU AMOR...

 

Foto: Leandro de Santana – Esp.Dp Foto

 

Olha, se tu disser que essa final não foi emocionante, tu é clubista. Pois pense num Clássico dos Clássicos arretado! O Sport estava com a vantagem nas mãos, havia vencido o primeiro jogo, mas o Náutico não estava abatido e foi para cima atrás de reverter a situação e acabar com o jejum de 50 anos sem vencer o Leão em Final.

A partida já começou quente, aos 5 minutos Ronaldo e Wallace Pernambucano tiveram uma pequena discussão, nada demais, contudo, aos 7 minutos, Suellinton sentou o cabeção em Brocador, que não deixou por baixo e revidou com um murro, os dois foram expulsos. Virou uma confusão daquelas, foram mais ou menos 6 minutos de jogo parado para acalmar os ânimos. A partida reiniciou um pouco fria, as duas equipes estavam mais preocupadas em “bolar” uma nova estratégia de jogo. Mas, Clássico dos Clássicos morno em uma Final? Ah, não né!? Aos 15 minutos, Guilherme entrou na área e cara a cara com o goleiro, foi derrubado e o juiz marcou pênalti. O próprio Guilherme bateu e converteu, aumentando a vantagem leonina e reacendendo a chama do Clássico.

Mas lembra quando eu disse que o Náutico estava disposto a reverter a situação? Aos 39 minutos, ainda na primeira etapa, Diego Silva ganhou um lance de carrinho e chutou de fora da área, a bola tocou no braço de Danilo Pires que mudou a trajetória da bola e enganou o goleiro Mailson, 1 a 1. O placar ainda estava favorável para o Sport, mas o empate do Náutico mudou toda a partida, os times foram para cima, mas sem excelência.

Na volta para a etapa complementar, os poderes defensivos de ambos ficaram mais fortes, eram raras as investidas em finalizações que sempre paravam na marcação, as vezes até antes da jogada de ataque iniciar. O Sport estava se defendendo bem, o Timbu carecia de mais um gol para levar a decisão para os pênaltis. O jogo foi regado assim: Náutico no ataque tentando a virada e o Sport se defendendo de todas as formas e tentando saídas no contra-ataque. Até que aos 36 minutos, de tanto tentar, o alvirrubro conseguiu: Jorge Jiménez recebeu cruzamento de Hereda e entre dois marcadores cabeceou e virou o jogo, 2 a 1 Náutico. Depois disso o Sport tentou o empate, bem como o Náutico tentou o gol do título, mas a partida finalizou assim e foi para os pênaltis. Por isso que eu disse: “Pense num clássico arretado! ”

 

DECISÃO NOS PÊNALTIS

Foto: Marlon Costa – Pernambuco Press

 

A decisão começou com o Náutico chutando, Wallace Pernambucano abriu a disputa e converteu. Elton foi o primeiro batedor rubro-negro e converteu também. Rafael Oliveira foi o segundo batedor alvirrubro, ele bateu até bem, mas viu Magrilson crescer, digo, viu Mailson crescer e defender o pênalti. Norberto bateu e converteu mais uma para o leão. Jorge Jiménez também converteu sua batida. Rafael Thyere fez mais um para o rubro-negro e Hereda também converteu o dele para o Timbu. Ronaldo foi nojento (com o melhor sentido da palavra), chutou aquela bola lenta e despreocupada e converteu, o goleiro alvirrubro nem foi na bola. Diego do Náutico foi para a bola, cobrou e Mailson defendeu mais uma vez.

 

Ecoa o grito de guerra mais temido do Brasil, Sport Campeão Pernambucano pela 42ª vez, ratificando a sua hegemonia no estado.

 

Foto: Aldo Carneiro – Pernambuco Press

 

O MAIOR CAMPEÃO DO ESTADO!

 

Por Amanda Vilarim “Pois rubro-negras são as cores que abracei”