AS MELHORES DO MUNDO A UM PASSO DA FINAL

A seleção americana está preparada para o duelo contra as inglesas, nesta terça (2), às 16h, no Stade de Lyon.

Resultado de imagem para SELEÇÃO AMERICANA DE FUTEBOL FEMININO COPA DO MUNDO FRANÇA 2019

Foto: Divulgação FIFA

Eis que chega o momento das americanas confirmarem seu status de favoritas ao título da Copa do Mundo de Futebol Feminino, na França, e alcançar seu lugar na tão almejada final. Em sua frente, a Inglaterra como adversária no jogo de uma das semifinais da competição, nada mais. Talento não falta, bravura muito menos. 

A campanha feita pela equipe foi inacreditável e elas conseguiram igualar o recorde de vitórias na competição, dez consecutivas marcadas pela Noruega, entre 1995 e 1999, e o de quinze jogos invictos, estabelecido pela Alemanha, entre 2003 e 2011. 

O atual plantel da seleção norte-americana conseguiu unir as melhores jogadoras em todas as posições e cada uma delas tem características individuais invejáveis. A goleira Alyssa Naeher é titular absoluta e levou apenas dois gols em seu primeiro mundial. Ela é perfeita nas saídas e fez defesas inacreditáveis nos gramados franceses. Para ela, chegar ao posto de arqueira deste elenco campeão é a realização de um sonho. 

“Entrar em campo com essa equipe, ao lado de algumas das melhores jogadoras do mundo é especial. Significa muito defender essa camisa e escudo e colaborar com a magnífica campanha feita até o momento. Tenho muita confiança de que chegaremos até a final do torneio”, declarou. 

A defensora Becky Sauerbrunn será responsável pela marcação do ataque inglês e tem muita qualidade para cumprir a tarefa com louvor. Em entrevista ao site oficial da Fifa, ela declarou estar pronta e ansiosa para o duelo com a Inglaterra. 

"Espero por outro desempenho de alto nível de nossa equipe e farei o meu melhor em campo. No que depender de mim, as atacantes inglesas vão ter trabalho para furar nossa linha de defesa”, afirmou.

https://img.fifa.com/image/upload/t_l4/v1561910564/fkhdbdrvfdpgg0ggepqb.jpg

Julie Ertz

Foto: Getty Images - FIFA

No meio campo, Julie Ertz é um dos destaques e foi considerada a espinha dorsal da equipe em pesquisa feita pela FIFA. Com uma habilidade singular em dominar seu espaço dentro das quatro linhas, ela ainda marca suas adversárias com eficiência e sempre com sua tranquilidade habitual. Ertz é uma jogadora de extrema relevância dentro do esquema tático proposto pela técnica Jill Ellis. 

No comando da linha de frente, Megan Rapinoe, Alex Morgan e Tobin Heath causam tremores nas zagueiras adversárias tanto pela velocidade, quanto pela diversidade de jogadas ofensivas criadas. Elas atuam pelo meio, sobem pelas laterais e aproveitam qualquer espaço ofertado no campo rival. Sem falar na facilidade de finalizar com extrema perfeição e, com isso, marcar muitos gols. 

Megan Rapinoe esteve diretamente envolvida em 14 gols em suas 16 participações na Copa do Mundo Feminina da FIFA, oito marcados e seis assistências. Por essas e outras, ela é uma dor de cabeça para o técnico inglês Phil Neville e ele foi categórico com seu elenco, ao colocar como regra básica, que elas não façam faltas na atacante por sua categoria em marcar gols nas cobranças. Na coletiva de imprensa antes do combate, Neville teceu muitos elogios ao talento de Rapinoe. 

"Realmente a admiro. Gosto de sua individualidade dentro e fora do campo, e acho que ela é uma jogadora de classe mundial. Será uma tarefa complexa efetuar sua marcação. No final, os EUA são, no momento, os campeões e a equipe que todos querem vencer", destacou. 

https://www.gazetaesportiva.com/wp-content/uploads/imagem/2019/06/30/000_1HZ5JG-1024x683.jpg

A seleção americana

Foto: Getty Images - FIFA

O técnico ficou bastante irritado com uma visita feita por representantes da delegação americana ao hotel, em Lyon, onde sua equipe está hospedada, no exato momento onde comandava o último treino de sua seleção. Os americanos foram avaliar o local para saber se poderiam alocar as jogadoras, caso vençam o confronto. Lyon será a sede da final. Neville criticou o fato em entrevista e em defesa de

 “Acho que todo mundo faz isso. É importante se antecipar para o bem da minha equipe. Não tem a ver com arrogância. É simplesmente a preparação e a antecipação para a comissão técnica, é algo absolutamente habitual.” 

Os dados estão lançados. Que vença a melhor seleção.

 

Carla Andrade