ATÉ BREVE, LEÃO!

 

4/4 , o empate, o Fenômeno Azul e um sentimento.

Depois de um Campeonato inteiro de tensão e pressão, o Clube do Remo fechou oficialmente a temporada 2018, no futebol profissional.

(Foto: Fábio Will Ascom Remo)

O Jogo

A partida da sequência de 4/4 chegou ao fim, o último compromisso oficial do ano do Leão foi no Mangueirão, diante da equipe do Náutico.

O Remo abriu o placar aos 5 minutos, com gol de Dedeco, e aos 44 minutos a equipe visitante conseguiu o empate. Entretanto, o Remo dominou o jogo, mas não conseguiu finalizar com sucesso.

E ficou por isso mesmo Remo 1 x 1 Náutico. Esse empate não acrescenta mais nada, o Remo jogou para cumprir tabela, pois o mesmo já tinha assegurado vaga na Série C de 2019, no último jogo fora de casa, contra o Salgueiro, que foi rebaixado para a Série D.

Agora, como o futebol de campo encerrou suas atividades, estaremos mais presentes com os outros esportes em que o Clube do Remo participa: náutica, handebol, futsal, futebol feminino, vôlei, natação, judô, MMA... Não importa o que seja, estaremos lá presentes e apoiando.

 

Nós somos o Fenômeno Azul!

(Foto: Fábio Will Ascom Remo)

Ontem à noite (11) o que ficou mais do que registrado é o poder do Fenômeno Azul, com mais de 20 mil pessoas, esgotando totalmente o lado A do estádio e colocando tantas outras para o lado B. Quando o time entrou em campo, meu amigo, não tinha ninguém que não se emocionasse com o canto:

Remo, estaremos contigo, tu és minha paixão, não importa o que digam, sempre estarei contigo. Com a camisa azulina e a cachaça na mão, o Leão me espera, vai começar a festa, láláia láláiá, Leão do meu coração!”

O canto que ecoava em solo, sem as baterias, em plenos pulmões e vários corações, que pulsavam ali em prol de um único amor: O Filho da Glória e do Triunfo, O Mais Querido, Clube de Alcino e de Periçá, o amado Clube do Remo.

 

A promessa do Leão Malino

(Foto: Fábio Will Ascom Remo)

O mascote oficial do Remo, o Leão Malino, há uma semanas atrás fez uma postagem em sua rede social dizendo que se o Remo não fosse rebaixado, atravessaria o campo de joelhos, carregando a Nossa Senhora de Nazaré, na última partida. E assim fez, homem de palavra, que sempre honrou com o peso do manto Azulino e da fantasia do Malino que estava muito mais pesada por conta do suor. O jogador Geandro, fez questão de ir abraçá-lo durante uns 5 minutos, quando ele concluiu o objetivo.

 

Sou Azulino, um sentimento, não trate de entendê-lo.

Nos chamam às vezes de loucos. Loucos por apoiar um time que teve tantas glórias e triunfos e hoje em dia está na terceirona, loucos por lotar os jogos, loucos por ir em um jogo que não acrescentaria em nada na tabela e não faria nosso time disputar o mata-mata. Mas sabe por que sempre estávamos lá? Porque quando se nasce Remista, você estará junto não importa a ocasião.

Ah meu amado Clube do Remo, se tu caísse nós não poderíamos te segurar, mas com toda a certeza vamos tentar te levantar.

Agora é se preparar para a próxima temporada, ter a volta da nossa casa, Evandro Almeida, o Baenão, se reestruturar financeiramente e se planejar, a longo prazo, para que os erros deste ano não sejam cometidos em 2019.

Seguimos firmes, te amando e te apoiando.

 

Pelo Remo, para o Remo.

Por: Mariana De Moraes e Rafaela Bittencourt.