BOTA O EMPATE NA CONTA DA ARBITRAGEM

Com dois jogadores a menos e com a “ajuda” da arbitragem, Fortaleza cede o empate, nos acréscimos, para o São Paulo 

(Foto: Transmissão Premiere / Reprodução Internet)

Pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, o Fortaleza ficou no 3x3 com o São Paulo. A Arena Castelão foi palco de uma partida marcada por oscilação de emoções, positivas e negativas, entre gols, expulsões e má atuação da arbitragem.

O primeiro tempo foi bastante movimentado, do início ao fim. Desde o apito inicial, as estratégias do Leão e do time Paulista estavam claras, com ambas as equipes criando oportunidades. 

Logo aos cinco minutos, David abriu o marcador para o Fortaleza. O atacante, que “ressurgiu” com a marcação de gols, aproveitou o rebote do goleiro adversário, após a cabeçada de Paulão, para fazer o primeiro tento a favor do Tricolor do Pici.

Pouco tempo depois, o São Paulo deixou o placar igual. Interrompendo a comemoração São Paulina, três minutos após, o Leão, com um chutão de Tinga, de fora da área, fez 2x1. O marcador da primeira etapa, nos minutos finais, ainda mudou com mais um gol para o Tricolor do Morumbi, ficando em 2x2.

Se o primeiro tempo foi de uma partida emocionante, a etapa final estava guardando muito mais emoções e motivos extras para se estressar com a arbitragem.

Aos oito minutos, o goleiro Felipe Alves cometeu falta na entrada da área. A princípio o juiz havia dado cartão amarelo, mas após checagem do VAR anulou a decisão anterior e expulsou o arqueiro do Leão.

Max Walef, cria das bases do Pici, entrou para defender a meta do Tricolor de Aço. Logo de cara, o Camisa 23 recebeu cartão amarelo, segundo o juiz, por ter entrado em campo sem autorização. Junto com Max, o atacante Yuri César e o zagueiro Roger Carvalho foram para a partida no lugar dos jogadores Felipe, David e Jackson, respectivamente.

Mesmo com um a menos em campo, o Fortaleza virou o placar a seu favor. Gabriel Dias, aos 20 minutos, marcou de cabeça, fazendo 3x2. Gol que o lateral dedicou à sua avó Cleusa, que faleceu na noite anterior ao jogo.

(Foto: Samuel Andrade / Futebolês)

O Leão até teve chances de ampliar, com Yuri César, mas o travessão atrapalhou a bela jogada, que seria finalizada em gol do atacante Tricolor.

Para segurar o placar, Ceni sacou o atacante Romarinho para a entrada de Marlon. Outra mudança, seria a saída de Carlinhos, para a entrada de Bruno Melo. Mas o lateral, enquanto deixava o campo “fez algo” que desagradou o árbitro, ocasionando no segundo amarelo do jogador e, por consequência, o cartão vermelho.

Com mais uma expulsão, a estratégia, mais do que antes, era segurar o jogo. Yuri César, que teve a chance mais clara de resolver o jogo na segunda etapa, saiu para a entrada do lateral Bruno Melo.

O Fortaleza resistiu, com nove jogadores em campo, até os acréscimos, onde levou o gol de empate aos 49 minutos. O jogo que foi até aos 58, no último momento teve um possível lance de pênalti para o São Paulo, mas o juiz, após consulta ao VAR, encerrou a partida em 3x3.

Em coletiva, no término do jogo, o técnico Rogerio Ceni falou sobre a entrega do time do Fortaleza, que chegou a ficar em vantagem no placar, mesmo com jogadores a menos. O treinador também citou a arbitragem, “que não teve a experiência necessária para conduzir o jogo".

"Positivamente, acho que a vontade que esse time tem de vencer, de se entregar dentro de campo e o que se dedicam. A gente compete até o final e isso nos deixa orgulhosos. O time não sofreu o empate no final, mas ao longo do tempo com a arbitragem que foi colocada em prática hoje". Comentou Ceni.

O Fortaleza volta a enfrentar o São Paulo, pelo jogo de volta, no próximo dia 25 no Morumbi. Caso aconteça um novo empate, independente do número de gols, a decisão será nos pênaltis.

Pelo Campeonato Brasileiro, o Leão joga contra o Palmeiras no próximo domingo (18) às 20h30 na Arena Castelão.

 

Seguimos, contra tudo e contra todos!

 

Por Priscila Kesley, “Combativa, Aguerrida, Vibrante e Forte”

 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.