Caiu a invencibilidade ... deles, a nossa segue firme

 

Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press


 

Embalados por uma boa sequência de invencibilidade, Sport e Náutico se enfrentaram na tarde de ontem (14), pelo primeiro jogo da Final do estadual. O Náutico não era derrotado há 18 jogos, o Sport não sabe o que é derrota desde a estreia de Guto Ferreira como técnico leonino, e segue sem saber.  

 

A partida foi aquela típica de primeiro jogo da final, visitantes marcando na frente e donos da casa se defendendo e aproveitando-se de contra-ataques. O primeiro tempo foi melhor jogado pelo Sport que soube neutralizar o lado direito do timbu e pressionar a dupla de zaga. O Leão conseguiu chegar com perigo em alguns lances, mas esbarrou no goleiro Bruno, que estava bastante inspirado. O Náutico soube se defender bem, mesmo quando perdia a bola, conseguia recompor sua marcação.

 

No retorno para etapa complementar, os donos da casa voltaram melhores, as substituições surtiram efeito, a princípio. Os alvirrubros impuseram perigo em algumas jogadas, mas o Sport soube controlar a marcação, mas teve menos presença no ataque.

 

Guto Ferreira fez as suas alterações quase na metade do segundo tempo e as entradas de Juninho, Elton e Leandrinho surtiram efeito. Assim que entrou em campo, Juninho recebeu um belo passe de Ezequiel, bateu forte, mas viu o goleiro Bruno crescer.

 

Contudo, aos 35 minutos, o mesmo Juninho que não conseguiu abrir o placar, fez uma boa jogada e chutou na entrada da área, Bruno espalmou e no rebote Sander aproveitou e deu um passe para Ezequiel que chutou de primeira e abriu o placar. A partir daí, foi só administrar o placar e no passinho de “Tome no Timbu”, levar a vantagem para a Ilha.

 

A próxima partida está prevista para acontecer no próximo domingo, dia 21 de abril, às 16 horas, na Ilha do Retiro onde saberemos quem será o campeão de 2019.

 

CURIOSIDADE:

 

Se ficar com o título, o Sport ampliará um tabu que tem contra o Náutico. Já são 51 anos sem perder para o alvirrubro em final (desde 1968).

 

Por Amanda Vilarim “Pois rubro-negra são as cores que abracei”