COM UM PÉ NA SEMIFINAL

 

Imagens: Zé Tramontin

Vou começar meu texto da mesma forma que minha companheira de coluna iniciou o dela (mostrando o quão sou contra a volta do futebol). 

Atualmente no Paraná estamos com aproximadamente 55 mil casos do novo Coronavírus e focando em Ponta Grossa, especificamente no Operário, estamos com 2 casos confirmados dentro do time (Gerson Gusmão e Tiago Alencar) que tiveram contato com os jogadores. Mesmo sendo “fanática” por futebol e por meu time, é questão de bom senso, que com um vírus “à solta” o futebol não seja nossa prioridade no momento. Mas como eu não tenho poder nenhum quanto a isso, vamos ao que vos interessa. O jogo Operário x Cianorte.

Quartas de final do Campeonato Paranaense, ou para íntimos, o ruralzão, começou neste sábado (18), e a equipe alvinegra, que terminou em 4° lugar, foi até Cianorte enfrentar o Leão do Vale que terminou a primeira fase em 5° colocado. A partida começou às 16h, no Estádio Albino Turbay.

O time inicial não contou nem com o seu treinador principal (Gerson Gusmão), que foi brevemente substituído pelo auxiliar técnico Diego Albrecht. Já no quesito jogadores tivemos: Rodrigo Viana, Sávio, Rafael Bonfim, Sosa, Jardel, Peixoto, Lucas Batatinha, Jimenez, Schumacher, Rafael Chorão e Julinho.

Em um primeiro tempo “parado”, o fantasma teve poucas chances de marcar, a primeira foi logo no início da partida com Rafael Chorão. Mostramos perigo também aos 18 minutos, com um grande chute de Julinho, que infelizmente foi bem defendida pelo goleiro rival.

Na segunda etapa tivemos as substituições, e com elas tivemos a entrada de Douglas Coutinho, que aos 26 minutos abriu o placar para o time visitante, ou seja, abriu o placar para nós. O time da casa não recuou e tiveram a chance de empatar, porém, temos Rodrigo Viana para nos defender.

Uma das substituições mais surpreendentes foi a entrada do jogador Alemão, de somente 17 anos de idade.

O fim da partida foi marcado por diversas reclamações, faltas, cartões e desentendimentos, mas nada disso adiantou, e o fantasma conseguiu a vitória.

A próxima rodada será em casa, sem a presença da torcida, sem a presença do Gersinho e se Deus quiser, sem a presença deste vírus que nos assola há meses.

 

Por Maria Luiza Rios, colunista do Operário Ferroviário


*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Blog Mulheres em Campo.