Continua no fio da navalha do Z4
As mudanças assustaram a crítica e a torcida no jogo passado, o executivo de futebol deu bronca logo após a derrota contra o Londrina. Nem com toda ousadia do técnico Guilherme Alves o time demonstrou a atitude necessária para alavancar uma reação.
O empate em 0x0 ontem (21) pela 22ª rodada da série B, contra o Brasil de Pelotas, na casa do adversário, e o tropeço do São Bento na rodada salvaram o time da entrada na zona do rebaixamento.
E lá se vão quatro jogos sem vencer. Na saída para dois jogos em casa, o time trouxe um ponto na bagagem, embora a equipe continue na porta do inferno.
Foto: Fernando Torres/Assessoria Paysandu
1 ponto suado
O time entrou em campo com: Renan Rocha; Guilherme Teixeira, Perema e Fernando Timbó; Maicon Silva (Jonathan), Renato Augusto; Alan Calbergue (Magno) e Guilherme Santos; Pedro Carmona, Thomaz e Hugo Almeida (Lúcio Flávio).
As bolas alçadas na área pelo Brasil exaustivamente, motivo de muita dedicação de treino pelo time, palavras do próprio técnico Guilherme Alves, que destacou ser essa a jogada que sobressai na equipe do Brasil de Pelotas, logo no início do jogo Luiz Eduardo perde a oportunidade num lançamento de Camilo, com destaque na zaga para Perema que estava numa noite impecável.
Foto: Carlos Insaurriaga/G.E Brasil
Na jogada polêmica do jogo, Carmona lançou e Diego Miranda, com os braços abertos na área, bateu na bola e o juiz não teve coragem de marcar o pênalti que poderia mudar completamente a história do jogo.
O Paysandu arriscou saídas, mas sem eficácia no ataque e com o lateral Maicon Silva em péssima atuação.
O segundo tempo teve melhores momentos para a equipe, mas foi com Hugo Almeida, aos 28 minutos, que os bicolores tiveram excelente oportunidade de gol e com boa defesa do goleiro Pitol do Brasil de Pelotas. No computo geral, a equipe do Paysandu até mereceu sair com a vitória, mas a ineficiência do ataque impediu esse resultado.
A torcida reencontra seu time prometendo um bom público neste sábado (25) em Belém, as 16h30, no estádio da Curuzú. O caldeirão vai ferver!
Rita Ribeiro