UM DUELO COM GOSTO DE REVANCHE

As equipes se enfrentam nesta quinta-feira (20), às 16h, em Havre

 

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Foto: AFP

 

Os Estados Unidos são um dos times mais temidos da Copa do Mundo Feminina, depois de terem vencido seus dois primeiros jogos da fase de grupos com uma pontuação total de 16 x 0. No entanto, a equipe sueca não poderia estar mais animada antes do duelo final dentro do Grupo F. A jogadora destaque da Suécia, Kosavare Asllani afirmou ser um grande desafio dentro da competição e que sua equipe entrará com tudo diante das americanas.

"É o teste definitivo e o tipo de partida que nós, como equipe queremos ter neste momento. Sabemos que sempre nos saímos bem contra os EUA. Vai ser divertido e espero que seja uma partida agradável para assistir também” declarou em coletiva de imprensa depois do último treino de sua equipe antes do duelo.

Toda essa euforia da jogadora sueca vem de uma vitória obtida contra a equipe americana nas Olimpíadas de 2016. Esse será um jogo com toques de revanche e, claro, com muito talento de ambos os lados do campo. Não é possível encontrar um jogo da Copa do Mundo Feminina com mais história do que a Suécia contra os EUA. Esta é a quinta vez que são colocadas no mesmo grupo.

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Allie Long

Foto: Divulgação FIFA

A americana Allie Long fez parte do elenco que disputou as Olimpíadas de 2016 e diz que a derrota, na ocasião, deixou um gosto amargo. Ela afirmou que ainda carrega o sentimento ruim, assim como toda a sua equipe.  

“Foi como uma partida de xadrez e nós os respeitamos muito e elas são um time de qualidade que eu sinto que isso nos fez evoluir como jogadoras e como equipe. Talvez não dependamos muito do que costumávamos confiar e agora aprimoramos nossas ferramentas para sermos jogadoras mais completas como um todo. Então, por mais difícil que tenhamos perdido, foi uma espécie de bênção”, avaliou.

No entanto, não foi o único duelo importante que ambas as equipes travaram ao longo dos anos e de competições. Na edição da Copa do Mundo de 2003, realizada nos Estados Unidos, a Suécia amargou uma derrota para as donas da casa. Quem assistiu a esse placar foi Hedvig Lindahl, que também esteve presente na vitória sueca, por 2 x 1, em 2011.

"Foi uma grande sensação, um grande impulso para nós. Me lembro que depois daquela partida pela primeira vez, quando apertamos a mão deles, havia um grande respeito em relação a nós. Acho que foi a primeira vez que elas realmente nos notaram”, relembrou.

A técnica americana Jill Ellis está ávida pelo confronto e garantiu que sua equipe entrará em campo com muita disposição e com apenas um objetivo, sair de campo com a vitória. Ela acredita que o jogo será bastante disputado com uma boa quantidade de duelos aéreos.

“Todos podem esperar uma partida bem jogada e com duelos individuais de grandes talentos do futebol. É um grande desafio e nós não fugimos deles. Será uma grande batalha, posso garantir”, comentou.

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A sueca Sofia Jakobsson

Foto: Divulgação - FIFA

Ellis está certa sobre as batalhas em campo e aposta no poderio ofensivo de Alex Morgan, uma das melhores do mundo, e perita na arte de fazer gols. Do lado adversário, a medalhista de prata olímpica no Rio 2016, Sofia Jakobsson é a estrela do ataque com sua habilidade e a força dos chutes com a esquerda.

A partida vale a liderança do Grupo F, visto que as duas equipes já estão classificadas e empatadas com seis pontos, com vantagem no saldo de gols, 16 x 6, para as americanas.


 

Carla Andrade e Elluh Ferreira