DÉRBI NÃO PODE SER JOGADO COMO JOGO QUALQUER

O Guarani perdeu o clássico em que abriu mão de jogar. Sem jogadas ofensivas e com uma defesa sofrível, com o que foi visto no dérbi, vai ser difícil escapar da C

 

O jogo 

 

Talvez a melhor coisa que o Guarani fez em campo no Dérbi 197 foi a homenagem ao meia Alan, que teve a perna fraturada no jogo contra o América - MG. 

No início do primeiro tempo o time alviverde apresentou um futebol em certo ponto, até superior ao que vinha apresentando. Tinha maior posse de bola e acertava mais os passes. O rival, por outro lado, era mais faltoso. Apesar disso, o Guarani não conseguia ser efetivo. Não à toa, tem um dos piores ataques da competição. 

E aí, aquele velho "amigo", o gol de bola parada, apareceu para definir o jogo. O rival abriu o placar no primeiro tempo, na marca dos 35 minutos. 

Depois disso, o Guarani desistiu de jogar. Qualquer vislumbre de criatividade sumiu. Por isso não surpreende ninguém que o segundo gol tenha acontecido da mesma maneira que o primeiro, após cobrança de escanteio. 

 

Com zero criatividade, Guarani perde seu primeiro clássico no ano

(Créditos: David Oliveira/Guarani F.C)

 

Lucas Abreu ao final da partida pediu desculpas ao torcedor bugrino pela atuação do time. 

O torcedor bugrino merece muito mais que desculpas. Merece entrega, merece um time que queira ganhar, um time que busque o gol. Não adianta terminar a partida com 65% de posse de bola e apenas um chute a gol. Talvez tenham esquecido de avisar lá no Brinco de Ouro que para ganhar um jogo a bola precisa entrar. 

Dérbi derruba técnico, e Catalá pode ter certeza que depois das suas escolhas de hoje, seu cargo está ameaçado. 

 

O Guarani recebe o CRB, sábado, às 16h30, para tentar esboçar alguma coisa. Nem sei se podemos chamar de reação. 

 

Por Isabella de Vito 

 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.