DEU A LÓGICA: O ARROGANTE É TRICAMPEÃO

O Athletico conquista o sexto título em dois anos e meio

 

Deu a lógica, com ou sem torcida, a festa no Couto é do rubro-negro (Foto Athletico Oficial)

 

Nesta quarta-feira (05), no estádio Couto Pereira, o Athletico Paranaense venceu por 2x1 de virada a equipe verde do estado, e conquistou o tricampeonato paranaense. O Furacão de virada marcou dois golaços com Khellven e com Nikão e chega a marca de 26 títulos estaduais.

É a segunda vez na história do rubro-negro, que se sagra tricampeão estadual. A primeira vez que o Furacão havia conseguido o feito, foi em 2002, quando se consagrou tri campeão do Supercampeonato Paranaense. 

A campanha do rubro-negro neste estadual foi de onze vitórias, três derrotas e três empates. O Furacão, time artilheiro da competição, marcou trinta e seis vezes e sofreu dezesseis gols. 

O melhor ataque da competição, termina o estadual 2020, com três jogadores empatados na artilharia. Bissoli, Nikão e Pedrinho marcaram seis gols cada. O jogador Lucas Tocantins do FC Cascavel também marcou seis vezes.

Durante a campanha, o rubro-negro utilizou quarenta e sete jogadores. Dos 17 jogos, oito partidas foram disputadas pelo time aspirante sob o comando do treinador Eduardo Barros. A equipe principal, comandada pelo técnico Dorival Júnior disputou nove jogos. 

 

Nikão cada vez mais forte, devido a quantidade de taças que vem segurando nos últimos anos (Foto Fabio Wosniak/Athletico Oficial)

 

O JOGO

O primeiro duelo na Arena da Baixada, o Furacão saiu com vantagem, de 1x0, com gol do CittaDeus nos últimos minutos. Com isso, na partida de ontem (05), qualquer empate daria o título ao Athletico. 

 

Diferente da primeira partida, as duas equipes foram a campo com outra postura. A rivalidade tomou conta do duelo desde os primeiros minutos de jogo. O time da casa precisava correr contra o tempo, o Furacão já entrou em campo Campeão. 

 

Descrever os lances da partida levaria tempo e apenas confirmaria a superioridade do Furacão das Américas.  Resumidamente o primeiro tempo foi bem disputado, mas o Furacão não conseguiu marcar na primeira etapa, já o time vice, que no finalzinho do primeiro tempo, conseguiu o gol de honra, após um pênalti infantil cometido pelo Adriano. 

 

A segunda etapa começou bastante agitado, alguns chances dos dois lados. Mas quase tudo levava a crer que a decisão seria nas penalidades máximas (também não seria ruim, tendo em vista que temos o melhor goleiro do Brasil). 

 

Mas nem tudo que parece ser, realmente é. Nos três minutos de acréscimos o Furacão mostrou para o time VICE o porque carrega nas costas o estado do Paraná. 

 

(Foto Reprodução Internet)

 

O que muitos, exceto a torcida rubro-negra, achavam impossível, aconteceu. O empate rubro-negro, Khellven acertou uma bomba de longe sem chance para o goleiro vice, a bola foi no ângulo, o gol só não foi mais bonito que o título.

Logo em seguida, já comemorando o título do Furacão, o ídolo rubro-negro, aproveitou uma falha do goleiro Muralha e mandou a bola por cobertura do goleiro. 

Realmente as duas pinturas feitas pelos dois jogadores foram dignas de um TRICAMPEONATO. Tem goleiro procurando a bola até agora -risos-. 

Os jogadores que foram a campo pelo lado rubro-negro: Santos; Adriano (Khellven, aos 30’ do 2º tempo), Thiago Heleno, Lucas Halter e Abner Vinícius; Wellington; Nikão, Léo Cittadini, Marquinhos Gabriel e Carlos Eduardo (Vitinho, aos 26’ do 2º tempo); Bissoli (Pedrinho, aos 14’ do 2º tempo). 

 

Para finalizar: UM MINUTO DE SILÊNCIO… 

 

Graças a Deus sou rubro-negra. 

 

Por Aline do Valle, torcedora do Maior do Estado

 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Blog Mulheres em Campo.