DIRETORIA DO CORITIBA FAZ BALANÇO E FALA SOBRE A ATUAL SITUAÇÃO DO CLUBE NA SÉRIE B

 

Foto: Site Oficial.

 

Na tarde desta terça-feira (07) o Coritiba cedeu entrevista coletiva onde fez um balanço do primeiro turno (péssimo).

Os entrevistados foram: Augusto de Oliveira (gerente de futebol) e o Pereira (Ex jogador). O presidente Samir, estava fora da cidade, em Brasília.

Augusto de Oliveira e Pereira foram responder às perguntas dos jornalistas para esclarecer dúvidas e saber qual a meta do Coritiba dentro da série B, já que tinham um planejamento de terminar o turno dentro do G4 e não conseguiram. O time teve um desempenho horrível, principalmente fora de casa onde venceu apenas uma partida diante do Goiás. As perguntas também foram sobre as contratações erradas, uma certa cobrança por melhorias e por um time mais competitivo.

O baixo orçamento foi um dos motivos para as respostas sobre contratações, mas, uma boa parte delas vieram de maneira errônea e sem eficácia nenhuma. Alecssandro, vem de um acordo com a antiga diretoria, onde tinha o direito de escolha se permanecia ou não, o jogador desejou permanecer, mas não rendeu como o esperado. Simião, banco do Avaí, veio, jogou, fez uma graça, mas não rendeu NADA! Vamos para as incógnitas: Alan Costa e Alvarenga, jogadores contratados para jogar bola, alguém viu esses dois jogar? Ou pelo menos se lembra de algo útil dentro de campo? Eu não lembro. Esses jogadores citados foram afastados do clube. Fica a questão: Por que foram contratados? Isso é uma coisa que ficará no ar.

Todas as decisões são tomadas por um colegiado. Nós entendemos que precisaríamos fazer novas escolhas. Neste momento, alguns podem nos dar um retorno maior. O Alecsandro tem uma história importante, a permanência foi muito pautada por uma questão contratual e pelo custo-benefício não houve equilíbrio. Com isso, nós precisaríamos tomar uma decisão para apostar em outros atletas”, declarou Oliveira.

Sobre as chegadas: O lateral esquerdo Romário foi descartado, segundo o site do Globo Esporte, a conversa entre clube e jogador estava boa, porém, devido as contratações do ano passado de Cléber Reis e Rafael Longuine. O Coxa tem uma dívida de mais ou menos R$ 600 mil reais com o Santos, o que foi um impasse na contratação do lateral. Já o atacante Guilherme que rescindiu contrato com a Chapecoense pode ser anunciado nos próximos dias.

O gerente de futebol Augusto de Oliveira, ainda diz que o clube vai se reforçar, mas ainda estão analisando o mercado para averiguação de jogadores e quem se encaixa melhor no elenco. Lembrando que o clube não conta com um camisa 10 desde a época do Alex, está mais do que na hora de irmos atrás de um jogador para suprir essa ausência.

Temos carências já identificadas no elenco e estamos avançando com algumas tratativas. Iniciamos uma conversa com o Romário e, por alguns motivos burocráticos, nós encerramos as tratativas. Já a situação do Guilherme está bem avançada”, disse Oliveira.

O técnico Eduardo Baptista que vem sendo criticado pela torcida por escalações erradas e seu jeito retranqueiro, tem a confiança da diretoria, pelo menos foi o que Augusto disse na entrevista:


Falta entregarmos o resultado, as vitórias fora de casa e apresentações mais convincentes. Mas, o Eduardo tem toda a confiança da diretoria. Ele vive essa cobrança junto conosco. Vamos nos esforçar para o Eduardo ter mais tranquilidade”.

Já a torcida fica com a pulga atrás da orelha, queremos resultado, e queremos o acesso no final do ano. Se o técnico for capaz, está mais do que na hora de mostrar serviço. É verídico que o clube possui erros e dívidas de gestões passadas, mas não podemos nos afundar nisso, muito menos querer repetir erros do passado. Está na hora do Coriitiba acordar, financeiramente é o clube que mais ganha com direito de imagem na série B. Vemos clubes não tão grandes como: Fortaleza e CSA brigando jogo a jogo pela liderança e com uma boa vantagem de pontos e um aproveitamento muito bom. O que falta para o Coritiba subir? Precisamos de mais garra e força, o time da Alma Guerreira não pode se abater. QUEREMOS O ACESSO!

Por: Patrícia Moro.