E NO DUELO CONTRA A RAPOSA, A VANTAGEM ESTÁ DO LADO DA GRALHA

Foto: Rui Santos/Paraná Clube

O Paraná Clube entra em campo nesta sexta-feira (30), às 21h30, em duelo contra o Cruzeiro para encerrar o primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Após a goleada em cima do Oeste na última rodada, o elenco Tricolor conseguiu retomar a confiança e, considerando as duas últimas partidas, retomamos também o caminho dos gols.

O retrospecto contra a Raposa é bem positivo. Nas últimas 10 partidas, 6 vitórias foram do Paraná. É claro que sabemos que retrospecto não ganha jogo e não pontua, não podemos entrar em campo achando que teremos uma partida fácil. 

O Cruzeiro enfrenta uma fase ruim na competição e precisará buscar a vitória a todo custo. Do lado Paranista, teremos que lidar com alguns desfalques importantes que podem afetar nosso desempenho. Bruno Gomes, após levar o terceiro cartão amarelo, cumpre suspensão automática. Fabrício segue no DM em recuperação e Jean Victor também cumpre suspensão após levar o terceiro cartão. No gol, até o momento, Marcos deve permanecer com a titularidade.

Ficou mais do que provado que, se a teimosia for deixada de lado, nosso elenco tem total capacidade e potencial para realizar mais a cada rodada. A vitória contra o Oeste nos colocou novamente na briga pelo G4 e mostra que seguimos vivos na briga pelo topo da tabela e por uma vaga para a Série A.

 

Foto: Rui Santos/Paraná Clube

É importante lembrar que temos muito chão pela frente. O campeonato está apenas na metade e, a partir de agora, a situação de cada time na tabela de classificação começa a se definir de forma mais clara. 

O desgaste físico aparece com uma frequência maior, os desfalques podem definir uma partida importante e a dedicação de cada jogador durante os 90 minutos é crucial para que os resultados positivos continuem a aparecer. Brincadeiras com sal grosso e arruda de lado, não será apenas a reza do torcedor que fará com que o time caminhe a passos largos em busca do acesso. 

É preciso manter o foco, é preciso estar 100% alinhado com o objetivo do clube e com todas as coordenadas táticas. É preciso lembrar que, se faltar a técnica, será necessário avançar na raça. O Cruzeiro não é um bicho de sete cabeças e camisa sozinha não ganha jogo. 

Que possamos voltar de Belo Horizonte com três pontos na bagagem para recuperarmos uma parcela dos pontos perdidos em rodadas anteriores. Que possamos colocar um pé no G4 novamente e mostrar que a batalha está longe de acabar. 

E, como de costume, daqui de longe seguimos com a camisa 12. A reza já está pronta, o manto está separado e o grito está treinado. Pra cima deles, Tricolor! 

 

Por Gabrielle Bizinelli

 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não representam, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.