E SÓ QUER VAR, SÓ QUER VAR, SÓ QUER VAR VAR VAR!

 

Os atleticanos bem sabem que quando se trata de “benefícios da arbitragem”, tal NUNCA se aplica ao Furacão. Mas na noite de quarta-feira (24), quando o Atlético enfrentou o Bahia na Arena Fonte Nova, pelo jogo de ida das quartas de final da Sul-Americana, a história teve um revés: graças ao abençoado VAR – Vídeo Assistant Referee – o primeiro gol marcado pelo Bahia foi anulado – de forma absolutamente justa.

Foi um jogo bastante tenso, marcado por falhas da defesa do Furacão e pela falta de entrosamento de Lodi e Marcelo na esquerda, porém salvo pelo gol fatal e providencial de Pablo Felipe, que colocou o Atlético em vantagem na disputa.

COMO FOI O JOGO

RUIM. O Atlético não se apresentou como de costume. Logo no início parecia nervoso, frio e não conseguiu criar nenhuma jogada, parecia recuado e até mesmo assustado com a pressão do Bahia, que por outro lado, não levou tanto perigo à meta rubro-negra.

 

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Aos 22 minutos, entretanto, após bate e rebate na pequena área, que começou com a espalmada de Santos, Clayton marcou um gol de voleio, levantando o pé acima da cabeça de Nikão, que já havia tocado na bola tentando dominá-la. O chute de Clayton abriu o placar na Arena Fonte Nova, mas logo depois o árbitro Fernando Rapallini foi chamado pelos árbitros de vídeo para rever o lance.

Analisando a jogada, o árbitro acatou a chamada do VAR e anulou o gol do Bahia, para a infelicidade dos tricolores e alívios dos torcedores atleticanos.

De volta ao segundo tempo, logo no início, outro banho de água fria no Furacão: O Bahia marcou outro gol, que saiu dos pés de Ramires. Mas após conversa com o bandeira, o juiz anulou o gol, que estava impedido.

Daí o tricolor Baiano perdeu a concentração e começou a bater cabeça com vários passes errados, deixando, por outro lado, que o Atlético trabalhasse os passes na intermediária.

Aos 21 minutos, entretanto, o balde de água fria mudou de lado. Santos lançou um balaço no tiro de meta para Nikão, que de casquinha enfiou a bola para Pablo. Sem tomar conhecimento dos dois zagueiros que o acompanhavam, Pablo mandou da direita, mesmo sem ângulo, um balaço, sem chance para o goleiro Douglas.

Foto: Twitter Oficial do Atlético

O Bahia ainda tentou ser ofensivamente efetivo, mas barrou em Santos que fez pelo menos três boas defesas.

Além de sair com a vitória por 1 a 0 e a evidente vantagem para o próximo duelo, o Atlético tem a melhor campanha e o melhor ataque da competição. Foram 6 vitórias em 7 partidas, com 15 gols marcados. É a quinta vez que o Furacão disputa o torneio e em 2006 conseguiu chegar às semifinais sendo eliminado pelo Pachuca, do México.

Em entrevista pós-jogo, o atacante Pablo afirmou: “Estou muito feliz com a temporada, com o meu segundo gol fora de casa. A gente quer fazer gols em todos os lugares e não só na Arena. Em relação a sondagem, eu não ligo e não me importo. Sou muito feliz de jogar no Atlético e quero continuar.”

O Furacão entrou em campo com Santos, Jonathan, Paulo André, Leo Pereira, Renan Lodi, Lucho, Welligton, Raphael Veiga, Nikão, Marcelo Cirino e Pablo. Na metade do segundo tempo Lucho deu lugar à Bruno Guimarães e ao final Veiga saiu para entrada de Rony e Cirino para a entrada de Thiago Heleno (depois do gol da vitória).

Os cartões amarelos saíram para Pablo, Lucho, Cirino e Léo Pereiro do Atlético e Júnior Brumado do Bahia.

O jogo de volta está marcado para a próxima quarta-feira (31) na Arena da Baixada, às 21:45 horas. Quem avançar à fase das semifinais enfrentará o Fluminense ou o Nacional do Uruguai que também se enfrentaram na quarta-feira (24) e empataram em 1 a 1.

“Coração quente pra sentir, cabeça fria pra pensar”. NUNES, Tiago.

Por Daiane Luz