EM JOGO DE CINCO GOLS, AMÉRICA PERDE E VÊ A VAGA PARA A FINAL FICAR MAIS DISTANTE
EM JOGO DE CINCO GOLS, AMÉRICA PERDE E VÊ A VAGA PARA A FINAL FICAR MAIS DISTANTE
Por Mellina Mesquita
Foto: Mourão Panda / América FC
Tarde quente de domingo, clássico no Independência, torcida esperançosa, decisão em busca de vaga para a final, partida agitada… Mas, depois do resultado, ficou mais difícil para o Coelho… Porém, não impossível! O misto de amor e ódio está presente, fomos do céu ao inferno em minutos, nesta partida!
Não conseguimos (pelo menos hoje) repetir os resultados obtidos sobre o rival, como em 2012 e 2016, na mesma fase da competição. O Cruzeiro que já tinha a vantagem de jogar por dois resultados iguais, agora ampliou esta vantagem, depois da vitória por 3x2, no primeiro confronto.
Fato é que o “VAR”- Árbitro de Vídeo, que foi usado pela primeira vez no Independência e começou a ser usado nas semifinais do Mineiro e de outros estaduais, não foi protagonista, nem prejudicou nossa equipe, ainda bem! Não temos do que reclamar (desta vez), a não ser dos mesmos erros, teimosia e da falta de atitude, por parte de nosso técnico e de alguns jogadores!
O América que começou o jogo levando perigo a meta do Cruzeiro em alguns lances, quando Christian quase acertou o ângulo do gol adversário e depois com Toscano, que também arriscou, mas sem sucesso! Quando aos 18 minutos Fred abriu o placar para os visitantes, de cabeça. Toscano continuou tentando furar a defesa cruzeirense, que estrategicamente não permitia o gol do América.
O time americano continuou repetindo os mesmos erros e a partida se desenhava como um time de série A versus um time de série B, bem assim mesmo.
Embora buscando o resultado, o coelho não era eficiente, não conseguia construir jogadas. Os times foram para o intervalo e o América já voltou diferente, com Neto Berola, no lugar de Felipe Azevedo. Mas logo aos 6 minutos do 2º tempo foi o Cruzeiro que ampliou (novamente com Fred), em lance que nasceu de uma infelicidade de Zé Ricardo, que perdeu a bola para Robinho e o adversário construiu a jogada do gol.
Atrás no placar, por incrível que pareça, é aí que o América acorda! E o time “correu atrás do prejuízo”! Logo aos 12 minutos, a partir de uma cobrança de escanteio, o zagueiro Diego Jussani marcou de cabeça, seu primeiro gol com a camisa americana. Na busca pelo resultado, Givanildo mexeu novamente no time e colocou França, no lugar de Matheusinho, mas logo em seguida foi Fred, que marcou aos 26 minutos, pela terceira vez… Em um misto de choque de realidade e banho de água fria, na torcida americana.
Após esse desastre, 3x1 contra no placar, Toscano foi substituído por Jonatas Belusso, que logo após mais uma cobrança de escanteio cabeceou e marcou um belo gol, aos 38 minutos, o segundo dos donos da casa. As substituições realizadas por Givanildo surtiram efeito, mostrando um detalhe: O banco americano está melhor e mais eficiente que os titulares. Isso é algo que tem que ser destacado.
A estratégia do Cruzeiro, a velocidade e ímpeto do América, que quando está atrás do marcador é que começa a correr e buscar a vitória! O primeiro jogo desta semifinal estava indefinido até os 51 minutos do 2º tempo e ambos pressionando, com o time da casa querendo o empate, mas ficou assim...Um 3x2 que obriga o Coelho a vencer o próximo jogo, por dois ou mais gols. Tarefa difícil? Sim, mas não impossível! A partida decisiva será no Mineirão, no próximo sábado (06/04), às 18 hs. O Coelho terá a semana livre para treinar e se preparar, enquanto o Cruzeiro terá confronto no meio da semana, pela Libertadores. Só esperamos que o América saiba aproveitar esta vantagem!
AMÉRICA 2x3 CRUZEIRO-MG
Campeonato Mineiro – Semifinal
Estádio: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Auxiliares: Bruno Boschilia e Felipe Alan Costa de Oliveira
Gols: Fred, aos 18/1T, aos 6/2T e aos 25/2T (Cruzeiro); Diego Jussani, aos 11/2T e Jonatas Belusso, aos 38/2T (América).
Cartões amarelos: Robinho e Orejuela (Cruzeiro); França (América).
Cartão vermelho: nenhum.
AMÉRICA
Fernando Leal; Ronaldo, Paulão, Diego Jussani e João Paulo; Zé Ricardo, Christian e Matheusinho (França); Felipe Azevedo (Neto Berola), Marcelo Toscano (Jonatas Belusso) e Júnior Viçosa.
Técnico: Givanildo Oliveira
CRUZEIRO-MG
Fábio; Orejuela, Dedé, Léo e Egídio; Henrique, Romero e Robinho; Rafinha (Vinícius Popó), Marquinhos Gabriel e Fred (Sassá).
Técnico: Mano Menezes