ESSE NÃO É O CRUZEIRO

 

 



(Foto: Instagram Mineirão / @agencia_i7)

 

A conta está ficando perigosa e a situação mais complicada. São apenas 21 pontos e 4 vitórias. Ainda restam 14 rodadas, total de 42 pontos. Para não ter erro, o Cruzeiro precisa atingir ao menos 45 pontos e não cairá para a segunda divisão. É necessário  ganhar 8 jogos. Claro que pode variar um pouco de acordo com o desempenho dos outros times.

Diante de mais de 38 mil torcedores, o Mineirão estava em festa para apoiar o Cruzeiro que enfrentou o Fluminense, nesta quarta-feira (9), às 21:30, jogo válido pela 24ª rodada do campeonato Brasileiro. Ao final da partida, brigas entre torcidas organizadas e pequenos grupos de torcedores, os ânimos esavam exaltados. 

Está tudo errado, desde a diretoria, passando pelos jogadores em campo, até essas brigas nos jogos. Isso não é o Cruzeiro! 

A arbitragem foi tendenciosa, mas não apaga o fato do Cruzeiro perder o gás aos 20 minutos do primeiro tempo. O preparo físico, simplesmente não existe. 

Logo no início, Jadson tentou um chute, mas a zaga rebateu. O rebote ficou com Sassá que jogou para o lado de fora. Parecia que seria a noite Celeste. O Cruzeiro insistiu, tentou bastante chegar ao ataque, teve domínio de bola.  Aos 17’, David finalizou com pé esquerdo, mas o goleiro Muriel mandou para escanteio. O adversário tentou jogar no contra-ataque.

A partir dos 20’ o Fluminense começou a gostar mais do jogo. Yony González tentou, mas o goleiro Fábio mandou para escanteio. Ganso bateu a congraça e João Pedro quase marcou para os cariocas. 



(Foto: Instagram Mineirão/ @agencia_i7)

 

Já nos acréscimos, um tumulto. O juiz expulsou Yuri do Fluminense, mas após revisar com o VAR, aplicou apenas cartão amarelo. Nesse momento, o juiz voltou ao monitor do VAR para um lance de Fred e também amarelou o atacante Celeste. O VAR pode avaliar um cartão vermelho, mas um amarelo não. No mínimo estranha a postura do juizão. 

A etapa complementar foi apagada dos dois lados. Mesmo assim no primeiro minuto, Edilson chutou forte e mandou a bola na trave. Aos 6’, o lateral Egídio cruzou a bola para Fred colocar dentro do gol. Esse gol abriria o placar, mas o juiz foi consultar o VAR e anulou o gol. Robinho teria feito uma falta antes da bola ir para Egídio. Sinceramente, Edilson estava caindo no momento da “falta”. Lance de interpretação, mas que acabou deixando o jogo em 0 à 0. 

Há quem concorde com o juiz Jean Pierre. Há quem validaria o gol. Fato é que a arbitragem usou dois pesos e duas medidas para apitar nesta quarta-feira. 

Empate com gosto de derrota, mas o Cruzeiro não consegue jogar bola. Mesmo, as vezes, sendo um pouco melhor que o adversário, as finalizações são terríveis. A cada rodada a Segundona fica mais próxima. O jovem zagueiro Fabrício Bruno saiu chorando de campo. 

O próximo confronto será no dia 13 de outubro, contra a Chapecoense, outro adversário direto na parte de baixo da tabela. O jogo será às 19:00, na Arena Condá, em Chapecó (SC). A zona de rebaixamento é composta por Ceará, com 23 pontos, Cruzeiro com 21 pontos, seguido de Avaí e Chapecoense. 


(Foto: Flickr Cruzeiro/ Bruno Haddad)



 

Ficha técnica

 

Motivo: 24ª e rodada do Campeonato Brasileiro

Data: 09/10/2019

Horário: 21:30

Local: Mineirão. 

Público:38.133

 

Cruzeiro: Fábio, Egito, Dedé, Fabrício Bruno, Edilson, Henrique, Robinho (Maurício), David (Marquinhos Gabriel), Jadson, Sassá (Vinícius Popô) e Fred. Técnico Abel Braga. 

 

Fluminense: Muriel, Gilberto, Nino, Frazan, Orinho (Igor Julião), Yuri, Daniel (Dodi), Ganso, Nenê, Yony e João Pedro. Técnico Marcão.

 

Arbitragem: Jean Pierre Gonçalves Lima.

Assistentes: Leirson Martins e Michael Stanilaus. 

VAR: Jonathan Pinheiros, Leandro Pedro Vuaden e Jorge Bernardi. 

 

 

Por Sam Bella