FOCO, FORÇA E UMA VAGA NO G-6

O Santos está em Porto Alegre, onde enfrenta o Internacional, nesta segunda-feira às 20h (de Brasília), em partida válida pela 30º rodada do Campeonato Brasileiro.

O objetivo da equipe santista ainda é o mesmo, alcançar o G-6 e garantir uma vaga para a Libertadores do próximo ano. O Atlético de Minas, nos fez um pequeno favor, ao tropeçar diante do Flu. Agora cabe ao Peixe aproveitar a oportunidade de subir um pouquinho mais na tabela.
No momento, ocupa a 7º posição com 42 pontos, em caso de vitória só dependerá de si para conseguir a tão sonhada vaga.

Não será uma missão das mais fáceis, a última vez que o Peixe ganhou do Inter, no Beira-Rio, foi há dez anos atrás.
Bruno Henrique comentou sobre a partida:

“É um jogo difícil, em que eles querem chegar cada vez mais na ponta e a gente, subir e ganhar confiança jogo a jogo, principalmente depois de três vitórias consecutivas. Vamos em busca da quarta e vamos jogar da maneira como jogamos com as outras equipes, compactos, fazendo o que o professor (Cuca) pediu e saindo forte nos contra-ataques”, disse o atacante santista.

 


Treino desta tarde no CT do Grêmio
Foto: Divulgação Santos.FC

O Peixe treinou no CT do Grêmio nesta tarde, e deu para se ter um esboço do que o técnico alvinegro levará a campo, o provável time que enfrenta o Inter é: Vanderlei; Victor Ferraz, Gustavo Henrique, Luiz Felipe e Dodô; Alison, Diego Pituca e Carlos Sánchez; Rodrygo, Gabriel e Bruno Henrique.

20 ANOS DEPOIS...
No dia 21 de outubro de 1998, o Peixe levantava o troféu de Campeão da Copa Conmebol, encerrando um jejum de 39 anos sem títulos internacionais. Talvez para muitos amantes do futebol, a competição não vale lá grande coisa, os times que participavam não eram grandes, não houve transmissão da mídia, mas o Santos estava lá, e isso é o que importa.

O primeiro jogo, disputado na Vila, acabou com uma placar magro, seis expulsões e muita confusão. Mas nada, comparado ao que seria o jogo de volta.
A partida de volta, que ficou conhecida como a Batalha do Rosário, pelo clima tenso e tudo que envolveu aquele jogo, acabou em um empate sem gols. Mas antes da partida começar, o Peixe precisou enfrentar uma “guerra” para entrar em campo. Os torcedores argentinos atiraram tudo que podiam (e tinham) contra os jogadores santistas. Foram alguns longos minutos até decidirem disputar aquele jogo, no final das contas fizeram a escolha certa. Saímos campeões.


“O jogo ocorreu dentro do que a gente imaginava, foi pegado. Foi a melhor partida que eu fiz no Santos, com várias defesas e saídas do gol. Tínhamos um time jovem, mas soubemos jogar, todos sabiam que era um título importante”, relembra Zetti, “premiado” com um rádio de pilha atirado por um torcedor. “Tenho ele até hoje, é como um troféu” (risos)

 


O time campeão em 1998
Foto: Divulgação Santos.FC

"O épico se faz de conquistas temperadas pelo sofrimento. É assim a história do Santos, esse time encantado"

Esta pode não ser a nossa maior conquista, mas não deixa de ser uma CONQUISTA. Meu primeiro título internacional!
#REAGESANTOS


Por Andra Jarcem, com o Santos onde e como ele estiver.