FURACÃO GOLEIA E BATE RECORDE

 

O Furacão enfrentou o Sport neste domingo (14), pela 29ª rodada do Brasileirão. Com a goleada de 4 a 0 em cima do time pernambucano, o Atlético bateu o recorde de vitórias consecutivas na Arena da Baixada.

Sem Pablo no time, que cumpriu suspensão pelo terceiro amarelo, o Professor Tiago Nunes optou pela entrada de Bergson em seu lugar. E mesmo com a desconfiança da torcida, o atacante insistiu e marcou dois gols, auxiliando na vitória do rubro-negro.

Destaque positivo para a ação do Clube em comemoração ao dia das crianças. Cada sócio e torcedor pôde levar três crianças de até 12 anos para participar de brincadeiras dentro do estádio, e depois, assistir ao jogo.

Destaque negativo para a diretoria que continua insistindo em empurrar a torcida organizada para o Setor Coronel Dulcídio Superior (originalmente da torcida adversária), colocando avisos luminosos no telão indicado aquele acesso toda vez que a torcida entoava o já “tradicional” LIBERA A BATERIA. FICOU FEIO!!!

 

COMO FOI O JOGO

O Atlético iniciou a partida com Santos, Jonathan, Paulo André, Thiago Heleno (Léo Pereira sofreu um corte na canela no último treino), Renan Lodi, Bruno Guimarães, Lucho, Wellington, Raphael Veiga, Nikão, Cirino e Bergson.

Mesmo dominando a partida, o rubro-negro paranaense sofreu para abrir o placar contra o rubro-negro pernambucano, com todas as bolas perigosas parando nas mãos de Magrão que fez várias defesas.

Lucho quase marcou um gol olímpico e, na sequência, após receber no meio da área e girar, quase abriu o placar com um golaço (um pecado que também parou nas mãos de Magrão). Bergson também desperdiçou algumas chances e a torcida já começou a sentir falta do artilheiro Pablo.

No segundo tempo o Sport apostou em Hernane Brocador, mas quem abriu o placar na Arena da Baixada foi o General Thiago Heleno, que após cobrança de falta mandou uma cabeçada certeira no canto alto esquerdo do goleiro.

(Foto: Miguel Locatelli/Site Oficial do CAP)

Aos 10 minutos, Raul Prata colocou a mão na bola dentro da área. Marcelo Cirino, então “batedor oficial”, deu a bola para Bergson mesmo com os protestos de alguns torcedores, mostrado que o time está unido e coeso. E o atacante não decepcionou. Envergou o corpo para a esquerda, enganando o goleiro Magrão que pulou seco na bola do lado errado, sendo que o chute encheu o lado direito do go: l2 a 0 Furacão.

O Leão até tentou buscar um gol. Mas a noite não era do Sport e complicou mais ainda quando Magrão, após não aguentar mais de dor no braço, que fraturou ao trombar com o próprio zagueiro em lance anterior (8 minutos antes), pediu para sair.

Acontece que a essa altura – 26 minutos do segundo tempo -, Milton Mendes já havia feito as 3 substituições. Não teve jeito: o meia Gabriel teve que ir para o gol.

O Furacão manteve postura e respeito pelo time do Sport e continuou fazendo a lição de casa. Logo em seguida, após cabeçada do zagueiro, Bergson recebeu a bola de frente para o gol, matou no peito e mandou para o fundo das redes, sem chance para Gabriel.

(Foto: Denis Ferreira Neto/Gazeta do Povo)

No finalzinho, ainda deu tempo de Rony fechar o caixão do Sport: 4 a 0 na Arena da Baixada - e cabia mais!

Em entrevista coletiva Bergson ressaltou o respeito pelo time adversário quando do incidente com Magrão:

“Na hora que o Gabriel foi pro gol, nosso time foi maduro. Todo mundo falou: não desrespeita. Vamos lá fazer o nosso, mas com respeito (sic)”.

A série de nove vitórias consecutivas do Atlético como mandante no Campeonato Brasileiro começou com um 4 a 0 contra o Vitória. Neste entremeio, o Furacão devastou: Flamengo (3x0), Grêmio (2x1), Vasco (1x0), Bahia (2x0), Fluminense (3x1), Paraná (3x0), América-MG (4x0) e ontem o Sport (4x0).

Os números do time sob o comando de Tiago Nunes impressionam: Foram 12 jogos, com 11 vitórias e 1 empate. 30 gols marcados e apenas 3 sofridos, o que dá aproximadamente 94% de aproveitamento do técnico atleticano.

(Fonte: @Monivilela)

 

O próximo jogo do Atlético será contra o São Paulo no Morumbi, no próximo sábado, às 19 horas. Uma ótima oportunidade para ganhar – finalmente – fora de casa e de quebra dar uma surra no adversário (jamais esqueceremos 2005).

 

Por Daiane Luz