Galo perde na Argentina e torcedor volta a questionar a equipe

Ontem (11), às 19 horas e 15 minutos no horário de Brasília, o Atlético Mineiro entrou a campo para a partida de ida contra o San Lorenzo, pela primeira fase da Copa Sul Americana.

 

FOTO: Bruno Cantini/ Atlético

 

Em campo, o Galo até começou empolgado, mas logo pareceu cair um desânimo sob o grupo que, depois do gol do adversário, se apagou em campo.

 

Em entrevista coletiva após o jogo, transmitida pela TVGalo, Luan falou a dificuldade quanto ao fato do time ter um planejamento novo, mas acredita que o gol poderia ter sido evitado. Para ele, foi o gol tomado no final do primeiro tempo que tirou um pouco da confiança do grupo em campo, além disso faltou tranquilidade na escolha do último passe. Ele reforça que estão aprendendo com os erros e que, com o elenco atual, eles pretendem melhorar a cada dia no intuito de no jogo de volta mostrarem a força do Galo em casa.

 

Até mesmo a equipe que conta com a ilustre torcida do Papa Francisco, começou o jogo um pouco perdida dentro de campo. Porém, ao contrário do time alvinegro, eles foram crescendo durante a partida.

 

No coletivo transmitido pela TVGalo, o treinador Thiago Larghi disse que o jogo de domingo interferiu apenas na questão da recuperação física dos jogadores, que precisaram viajar até a Argentina, com pouco tempo de treino. Ele acredita que o desempenho foi razoável dentro do que era esperado e que é possível reverter o resultado no jogo de volta, no Brasil. Para ele, aqui, a diferença ficará no tempo de recuperação e de preparo, que será de quase um mês.

 

Foram muitos erros de passe, principalmente após a recuperação da bola e assim o Galo não conseguia chegar até ao ataque. Além disso, quando chegava, faltou capricho nas finalizações.

O gol do San Lorenzo saiu aos 38 minutos do primeiro tempo e causou muita dúvida. Para alguns ele foi irregular, para outros a bola bateu no jogador argentino que dava condição para o lance. Discussões à parte, a decisão fica para o juiz que deu o gol.

 

O torcedor está pegando no pé de Patric, que não tem o costume de subir junto com as jogadas e, como o time precisava chegar ao gol, o jogo ficou mais no lado esquerdo. E os ataques do time Argentino vinham pelo lado direito, em cima do jogador, que é quase sempre questionado.

 

A pressão só aumentou depois do gol. O San Lorenzo se organizou melhor em campo e o Galo se perdeu. Apesar da alta posse de bola (construída maior parte do tempo no meio de campo) a baixa qualidade dos passes e das finalizações foram o pecado da equipe atleticana.

 

Nem mesmo as alterações do segundo tempo (saiu Adilson, entrou Blanco, saiu Otero, entrou Erik e Luan saiu para a entrada de Tomás Andrade), mudaram a atitude do grupo dentro de campo. Os argentinos mantiveram a marcação apertada e construíram outros lances de perigo à favor deles.

 

Enfim, vimos na partida jogadores cansados fisicamente, que depois de uma final, que cansou também o psicológico do grupo, se abateram fácil com o gol tomado.

 

Agora, fica a esperança de que venham contratações estratégicas para o grupo. Além disso, teremos quase um mês para colocar a cabeça no lugar e buscar a vitória no jogo do dia 8 de maio, em Belo Horizonte.

 

Contudo, nesse meio tempo, o Galo estreia no Brasileirão e continua a saga pela Copa do Brasil. Queremos ver a força de uma camisa que, para o torcedor, vence o vento! Vamos Galo!

 

Pelas mulheres no futebol.

Por Anna Gabriela