GOL DELES, ALERTA VERMELHO NOSSO

Foto: Rui Santos/Paraná Clube

O Paraná Clube entrou em campo na tarde desta segunda-feira (21), para enfrentar o Brasil de Pelotas em partida válida pela série B e, mais uma vez, saiu derrotado e voltou a se preocupar com a situação na tabela de classificação. O placar de 1x0 para o Xavante deixou o Tricolor encostado na pontuação da zona de rebaixamento e faz com que o alerta permaneça ligado.

O início da partida parecia trazer alguma esperança ao torcedor Paranista de que a partida poderia trazer um resultado bom e abrir uma vantagem na pontuação. Infelizmente, o que vimos foi mais uma apresentação ruim do time perante a um concorrente direto na luta contra o rebaixamento. 

No total, o Tricolor finalizou vinte vezes e, de todas elas, apenas uma levou um perigo real de gol ao adversário. Nosso problema com a última bola, o chute final e a direção do gol segue nos prejudicando a cada rodada. Nosso comandante pode até falar sobre resquícios do trabalho de seu antecessor, mas nada justifica o que temos acompanhado. 

O ditado já conhecemos, né? Quem não faz, toma! Em falha individual de Jhony Douglas, o adversário não desperdiçou a chance e abriu o placar. O acúmulo de péssimas partidas tanto fora, quanto em casa, faz com que o Paraná Clube não consiga encontrar o poder de reação que tanto precisa para sair da situação que se encontra nesse momento. Não conseguir fazer a lição de casa mesmo jogando na Vila Capanema, pode ser crucial para a definição do campeonato. 

 

Foto: Rui Santos/Paraná Clube

Não podemos ficar procurando justificativas ou tentando encontrar culpados. Nós mesmos somos culpados pelo momento, nós somos culpados por ter que brigar contra o rebaixamento em um campeonato em que o nível de futebol não tem sido lá essas coisas. Se existisse o mínimo de planejamento, boas contratações e gestão, teríamos total capacidade de brigar pelo acesso. Mas sabemos que tudo isso está em falta há muito tempo. 

Diante de tamanha vergonha que temos passado, nosso presidente simplesmente desaparece e não dá sequer uma explicação à torcida. Estamos largados, sem a transparência prometida, sem o mínimo de consideração e respeito por parte de nossa diretoria. A nós, torcedores, restou apenas o poder da fé e a camisa 12.

Essa camisa nunca falha, ela estará sempre disposta a erguer o time, a empurrar durante cada partida e cada segundo, mas apenas isso não é suficiente. É necessário que cada um que veste essa camisa, entenda o peso que ela carrega e a importância de se dedicarem 200% em campo.  

A partir de agora, a palavra que define esse elenco deverá ser resiliência. Através dessa resiliência sairemos do buraco em que nos enfiamos. 

 

Por Gabrielle Bizinelli

 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não representam, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.