GUARANI ESTREIA COM DERROTA PARA O CSA

Com o resultado, essa é a primeira vez na história que o Bugre perde para a equipe alagoana

 

O Guarani tentou, martelou o adversário, mas não conseguiu sair de Alagoas com pontos na bagagem. Com o revés diante do CSA por 1 a 0, na noite deste sábado (8), o Bugre conheceu a sua primeira derrota no Campeonato Brasileiro da Série B de 2020 e segue com a marca amarga de ter vencido em estreia pela última vez em 2017. 

Em lance do gol, zagueiro bugrino marca de costas o jogador do CSA (Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas)

 

De acordo com as estatísticas do SofaScore, a equipe campineira teve 72% de posse de bola contra 28% dos donos da casa. O Guarani finalizou 19 vezes, mas somente 4 foram no gol – o que mostrou a falta de pontaria. Já o Azulão precisou chutar apenas 4 vezes para uma delas entrar. 

- “Uma palavra: detalhe. Detalhe defensivo, detalhe do erro e detalhe ofensivo. A gente precisa ser mais efetivo nas chances que são criadas. O Guarani mais uma vez joga um bom futebol, padronizado, toma conta do jogo contra uma equipe boa também, que com certeza vai brigar pela parte de cima da tabela, fora de casa, mas parecia que nós estávamos jogando em casa”, disse Carpini.

Em mais uma partida o Bugre foi vítima da falha do sistema defensivo, que apenas observou o meia azulino Renatinho levantar a bola na área e Alan Costa ajeitar para Geovane chegar fuzilando a meta de Jefferson Paulino. 

 

PRIMEIRO TEMPO

O time alagoano começou o jogo apertando a saída de bola do Guarani, mas foi a equipe de Thiago Carpini que teve o primeiro lance de perigo. Aos 12’, Lucas Crispim – em mais uma grande apresentação – recebeu com liberdade na entrada da área e mandou tirando tinta da trave direita do goleiro Thiago Rodrigues. O CSA respondeu minutos depois, aos 16’, com o gol de Geovane após jogada ensaiada facilitada pela fraca defesa bugrina. Bruno Silva – zagueiro e capitão do alviverde – viu o lance de costas.

O lance mais polêmico da primeira etapa envolveu Diego Maurício. O atacante do Azulão entrou na área em disputa com Bruno Silva e caiu. Embora o zagueiro do Bugre tenha colocado o braço, o árbitro entendeu como não suficiente para deslocar o adversário e apenas marcou tiro de meta.

 

SEGUNDO TEMPO

Na etapa final, precisando buscar o resultado, o Guarani foi todo ataque e o CSA se defendia como podia. O técnico Thiago Carpini promoveu a entrada de Rafael Costa no lugar de Bruno Sávio e mudou totalmente a “cara” do time. A equipe de Campinas cresceu no jogo, dominou as ações, mas não conseguiu transformar em gol. 

O Bugre teve três grandes chances no segundo tempo: uma com Bidu, aos 18’, cobrando falta direta para o gol, mas parando no travessão; outra com Crispim, aos 26’, também em cobrança de falta que exigiu grande defesa do goleiro do Azulão; e por último já nos acréscimos, aos 47’, após cruzamento de Bidu para Júnior Todinho – de cabeça – mandar para fora. Nessa Thiago Rodrigues ficou apenas olhando e torcendo. 

Em razão de ter perdido 9 jogadores antes da partida por conta do teste positivo de Covid-19, a equipe comandada por Eduardo Baptista foi muito valente em campo e conseguiu assegurar a vitória pelo placar mínimo.

- “Nós perdemos o jogo pelo nosso começo. Nos 15 primeiros minutos o time entrou muito apático, com o CSA competindo mais. Quando a equipe acordou e começou a jogar, a gente tomou conta do jogo, tivemos diversas situações. O que fica faltando é a gente ser efetivo nas chances criadas”, avaliou o técnico do Bugre ao final do jogo.

 

PRÓXIMOS JOGOS

O Guarani volta a campo na próxima terça-feira (11), quando recebe o Cruzeiro, no Brinco de Ouro, às 20h30. Já o CSA enfrenta a Chapecoense, na quarta-feira (12), em Chapecó.

 

Por Fernanda Machado

 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Blog Mulheres em Campo.