JÁ POSSO CHAMAR DE TIME SEM VERGONHA?

CORINTHIANS DORME E TOMA A VIRADA EM DIADEMA

Foto: Rodrigo Gazzanel

Nada que esteja ruim, não pode piorar. Depois de ser eliminado na pré-libertadores, o Corinthians segue patinando e colecionando vergonhas no Paulistão. O mico da vez, foi perder de virada para o Água Santa, em Diadema, por 2 a 1.

A batata tá assando e a chapa tá quente. É nítido que a paciência acabou e os protestos já são esperados, afinal, nada como um bom café com a torcida no CT, para ressuscitar os mortos que andam em campo ( porque não podemos dizer que eles jogam).

Abdicamos da retranca e Carille deve estar gargalhando nas Arábias, já que nossa defesa se tornou uma verdadeira mãe. Agora ainda temos que lidar com as constantes expulsões ( praga do Ralf, evidentemente). Hoje foi a vez de Camacho, que levou o segundo amarelo na etapa final. Com um a menos, o time levou o segundo gol para coroar sua omissão.

Sabe aquele jogo que te ilude? Que o time faz o gol, tá em cima e você pensa "vamo golear", mas no fim passa raiva? Foi exatamente o que aconteceu. Mais uma vez o time de Tiago Nunes cansou e não apresentou nada. Foi covarde e apático depois de abrir o placar, não à toa pagou caro. Já o Água Santa, que chegou apenas duas vezes, foi 100%, guardando nas redes as oportunidades.

O elenco que aí está, é praticamente o mesmo que se juntou e derrubou o Carille, e estão deixando claro que quem tem que sair são eles, e não o treinador. Estamos chegando em março e ainda estão dando a desculpa de problemas de ritmo, até onde vai essa ladainha? Afinal o elenco teve uma semana livre para treinar.

No fim a gente vê nego saindo cabisbaixo, passando reto sem falar com a imprensa. Tem que dar a cara pra bater depois de mais uma vez desperdiçaram a grana do time, de não honrarem a camisa!

De tropeço em tropeço vamos nos afastando da liderança e corremos risco de até mesmo ficar de fora da fase de mata-mata do Paulistão, o que significaria ficar sem disputar nenhuma competição. 

Por Mariana Alves

*O conteúdo expresso nesta coluna não reflete, necessariamente, a opinião do Blog MEC