Juventude tem mais sorte do que juízo!

Luverdense teve catorze escanteios, um pênalti e bola na trave, mas não conseguiu derrotar a equipe gaúcha

Neste domingo (28), o Juventude fez sua estreia na Série C diante do Luverdense, no Passo das Emas. O adversário empilhou chances de abrir o placar, não o fez e possibilitou que o alviverde gaúcho conquistasse seu primeiro ponto.

O técnico Marquinhos Santos mandou a campo: Marcelo Carné; Vidal, Genilson, Sidimar e Eltinho; João Paulo, Rafael Bastos e Denner; John Lennon, Dalberto e Paulo Sérgio.

(Foto: Gilberto Júnior/Twitter)

O Juventude começou o jogo tomando pressão. E que pressão, meus caros. O Luverdense empilhava chances e fazia os torcedores que ouviam a partida pela rádio sofrerem. Mal dava tempo de respirar uma bola afastada, que o ataque do adversário já estava levando perigo novamente.

O alviverde se segurava. A defesa era consistente, até que Genilson, o contestado, encostou a mão na bola dentro da área. Pênalti para os caras. Agora era contar com a sorte ou eficiência de Marcelo Carné. O goleiro não foi exigido. Bola pra fora. Tudo igual no placar.

A partida também contou com a estreia de Bruno Alves, o ex-Caxias que veio na parceria com o Athletico Paranaense. Também não posso deixar de mencionar a chance que Vidal teve para abrir o placar. Não o fez. Mas, a meu ver, o lateral está em um crescente considerável.

Enfim, se avaliarmos a partida, o empate não foi de todo ruim. Luverdense não é nenhum bicho papão, mas também não é melzinho na chupeta. Se o futebol fosse justo, a vitória seria deles. Como não é, o Juventude pôde trazer um ponto na bagagem. Agora é fazer valer a máxima: empata fora e vence em casa. Se o fizer, consegue classificar e provar que entende de mata-mata.

O próximo jogo do alviverde, pela Série C, é no Alfredo Jaconi, no próximo sábado (04), diante do Remo, um dos favoritos ao acesso. A equipe precisar recuperar a força que sempre teve jogando em casa e continuar levando o Campeonato Brasileiro a sério.

Por: Carol Freitas