LA ROJA TEM DESAFIO CRUCIAL CONTRA AS AMERICANAS

 

O duelo do tudo ou nada será na segunda (24), às 13hs, no Stade Auguste-Delaune, em Reims.

 

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Foto: Getty Images - Fifa

 

As espanholas treinam forte para encarar o seu maior desafio dentro da competição, contra as melhores do mundo, que vale a sua permanência e a vaga para as quartas de final. Com um time organizado e com bom padrão tático, a seleção ficou em segundo lugar no Grupo B, com quatro pontos, atrás da Alemanha. Esta é sua segunda participação no torneio, a primeira ocorreu em 2015, onde foi eliminada na  fase de grupos.

As espanholas tiveram um desempenho considerável na fase de grupos, mas apesar de conseguirem finalizar com facilidade tiveram dificuldade na hora de converter em gols.  Venceram a África do Sul, por 3 x 1, com dois pênaltis e um gol no final da partida. Perderam para a Alemanha, por 1 x 0, com 16 tentativas de gol. Empataram com a China, com 61% de posse de bola e 24 chutes, sem conseguir marcar.

As espanholas enfrentaram as americanas, em amistoso no início deste ano e perderam por 1 x 0, gol de Press. Sobre a partida, o técnico Jorge Vilda declarou, em coletiva realizada na manhã deste domingo (23):

"Houve bons momentos em ambas as partes, a equipe passou a jogar mais desde então tornou-se mais competitiva.Temos jogadoras de classe mundial e elas vão mostrar isso neste novo duelo”.

 

Jorge Vilda, Marta Torrejón e Irene Paredes

Jorge Vilda ao lado de Marta Torrejón e Irene Paredes, em coletiva

Foto: RFEF

 

Arguido se ele sente temor ao duelar com as melhores do mundo, o treinador afirmou que o fato não influenciará sua equipe, que sabe muito bem com quem entrará em campo em busca da classificação.

"Os Estados Unidos gostam de trabalhar na estratégia, é um dos seus pontos fortes para os quais também estamos preparados. Tenho a sorte de treinar 23 jogadoras que deixarão a vida no campo e isso é um privilégio. Entraremos em campo contra uma grande equipe e teremos que ser capazes de contra-atacar e ter posse de bola e arriscar. Cabe lembrar que as estatísticas estão aí para serem quebradas”, analisou.

Para a meia Virginia Torrencilla, sua equipe apresentará sua melhor versão diante das americanas e lutará para ofertar 200% dentro das quatro linhas. Ela fez sua projeção sobre a partida.

"Viemos aqui para competir e vencer. Elas são as melhores e acreditam nisso, mas é algo que pode prejudicar o esporte, sabemos que não somos favoritas, mas isso não significa que não podemos vencer. Temos potencial para fazer grandes coisas dentro da competição”, frisou.

 

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La Roja em seu último treino antes do confronto

Foto: RFEF

 

Esta é a mesma linha de raciocínio da defensora Marta Torrejón, que apesar de respeitar muito a qualidade das adversárias, acredita que a Espanha pode surpreender.

"O futebol apresentado pelas americanas é exemplar, mas já jogamos com grandes equipes anteriormente e faremos nosso melhor. Sabemos de suas capacidades, assim como também temos consciência das nossas e se aliarmos isso com foco e determinação, tudo pode acontecer”, comentou.

A meta das espanholas é tentar de tudo para transcender o poderio das adversárias e apresentar seu melhor nesta partida de suprema importância para elas. Para a defensora Mapi León, o desafio é muito atraente e sua equipe está muito focada para triunfar em campo, diante do favoritismo americano.

"São as favoritas? É o que temos e vamos deixar nossas vidas e nossa pele para que os favoritos não ganhem porque significa fazer história. Tentaremos contrariar a qualidade delas, tendo a bola para jogar do nosso lado”, afirmou com um sorriso de confiança no rosto.

 

Carla Andrade

Rayssa Rocha