Corinthians derrota o Vasco em confronto direto contra o rebaixamento e respira aliviado

Mateus Vital marcou o gol salvador. Foto: Gazeta Esportiva

Foi intenso? não tenha dúvida! E sofrido? Cara, eu estava com os nervos à flor da pele! O Vasco pegava a bola eu cobria a cabeça, o Corinthians atacava e eu só pedia a São Jorge que calibrasse o pé das tiriças que se dizem atacantes. No fim, tudo finalmente deu certo para nós e os três pontos pingaram na conta, nos afastando do z-4.

Mais de 39 mil torcedores, mostraram a força da Fiel, e não deixaram de cantar um só segundo. Dentro das quatro linhas, as duas equipes buscaram o resultado, mas mesmo com grande volume de jogo, os goleiros mal trabalharam na etapa inicial. Já no segundo tempo, diante do desespero das duas equipes e da necessidade de conquistar os três pontos para se distanciar da zona da degola, o jogo pegou fogo!

Foto: Gazeta Esportiva

Os dois times chegavam com perigo, e quiseram os deuses que o jovem Mateus Vital, fosse o algoz de seu ex-time. Fagner, que também atuou no cruz-maltino, cruzou, e de cabeça, o número 22 abriu o placar. Festa da Fiel, lágrimas nos meus olhos e bola na rede! Mas nem tudo são flores, depois do gol, simplesmente o Corinthians recuou.

O Vasco passou a dominar a partida. Oswaldo carimbou o travessão- Graças a Deus, e Cássio operou seus milagres. O maior cone da históra alvinegra, Roger, teve a chance de selar o caixão e garantir a vitória para o Coringão, mas como sempre, errou o alvo.

A apreensão tomou conta da Fiel e minutos, mais pareciam uma eternidade. Nesse momento só consegui rezar e implorar para o jogo acabar. Os cinco minutos de acréscimos, foram uma verdadeira tortura e um teste cardíaco, mas no fim, deu tudo certo: o Corinthians finalmente venceu!

Agora o Corinthians tem 43 pontos e encara o Atlético-PR, em Curitiba, na quarta-feira. O risco de queda ainda não é zero, então mais uma vez temos de jogar com seriedade para seguirmos na elite!

Quanto ao Vasco, desde o fatídico ano de 2007, não nos vence como visitante!

Por Mariana Alves