MINEIRAZO
CON SUFRIMIENTO Y CORAZÓN. A LO BOCA!
(Foto: Fox Sports)
Que noite foi a dessa quinta-feira (04). Um jogo muito mais que esperado. Um jogo que começou muito antes dos noventa minutos, dentro das quatro linhas. Era encarado como o jogo da vida por ambas. O empate com gosto de vitória é muito bem-vindo e aceito. Foi suado, foi lutado, mas foi recompensador.
LA MITAD MÁS UNO ESTÁ DE FIESTA
Cruzeiro e Boca entraram em campo lutando pela vaga na Semifinal da Libertadores. O Boca tinha a vantagem de dois gols, conquistada em casa no jogo de ida, e diferentemente do que pensavam, não veio apenas para se defender. A meta era sair para o jogo, pressionar o adversário que tinha o fator casa, e seu torcedor, a favor. E foi isso que aconteceu.
(Foto: @bocajrsoficial)
O JOGO
O primeiro tempo foi recheado de chances para os dois lados. Os goleiros Fábio e Rossi trabalharam demais.
No início Pablo Pérez arriscou chute de fora e Fábio, que estava atento, se esticou todo para fazer a defesa. Thiago Neves e Edílson também incomodaram a zaga xeneize.
Após alguns minutos, Villa avançou no contra-ataque, cruzou, mas Mauro Zárate viu a bola passando em sua frente e saindo pela linha de fundo. Minutos depois, foi a vez de Rossi trabalhar. Lucas Silva arrisca o chute e o goleiro xeneize faz grandíssima defesa.
Faltando segundos para o fim da primeira etapa, a bola foi alçada na área do Boca e Dedé (aquele que teve o cartão vermelho do primeiro jogo anulado) esticou a perna e o juíz marcou jogo perigoso do zagueiro, anulando assim o gol que Barcos tinha marcado. O gol foi bem anulado.
O segundo tempo foi praticamente ataque contra defesa.
O Cruzeiro entrou com uma postura um pouco diferente daquela no primeiro tempo e não deixou tantos espaços para que os avançados do Boca trabalhassem. No primeiro lance e já teve lance polêmico.
Hernán Barcos sofreu uma falta dentro da área. Pênalti? Sim. Mas, quando ele recebeu a bola estava em posição de impedimento. Sendo assim, pênalti não marcado, de maneira correta.
Será que haveria a lei do ex no Mineirão? Ficou no quase, mas não foi dessa vez. Aos 39 minutos a bola foi alçada na área cruzeirense. Izquierdoz desviou e ela sobrou para Ábila, mas a bola bateu na trave, para nosso desespero.
O Cruzeiro ainda teve um ataque que quase fez todos nós torcedores bosteros termos um infarto. Bola dentro da nossa área e Rossi com os pés salvou a nossa noite.
Pensam que acabou? Não, ainda tinha mais. Aos 46 minutos jogada linda pelo lado direito xeneize, mas Fábio salvou o que seria nosso gol. Quem disse que desistiríamos fácil, não conhece a nossa força.
Aos 48 minutos, um lançamento magistral foi feito para lara Ábila, que escourou para Pavón e... a chance não foi desperdiçada. Golaço marcado e o grito que estava entalado na garganta finalmente sai.
Classificação para a semifinal selada com chave de ouro.
No segundo tempo o zagueiro Dedé foi expulso, porque já tinha recebido um cartão amarelo antes. E ao dar uma "solada" em Pavón recebeu o segundo amarelo, que culminou na sua expulsão.
(Foto: @bocajrsoficial)
Após o fim da partida Nahitán Nández deu entrevista:
“Faltam quatro finais. Falta muito ainda mas estamos a quatro jogos de fazer história. Vamos jogo a jogo e agora é pensar no que está vindo por aí.”
O DT Guillermo, feliz pela classificação alcançada, disse:
“A equipe deixou a vida por esta camiseta e classificamos a semifinal merecidamente.”
Egídio deu uma provocada no dia que antecedeu a partida dizendo que meteria quatro gols no Boca.
Minha palavra de torcedora é: muito obrigada por essa frase. Você não faz idéia de como ela nos motivou quando chegou aos nossos ouvidos.
E em resposta a uma pessoa que também fez uma determinada provocação onde pisava na nossa camisa, uma única frase: o jogo se ganha no campo. Mais respeito com a nossa camisa da próxima vez.
FICHA DA PARTIDA
CRUZEIRO 1x1 BOCA JUNIORS
Boca: Rossi; Buffarini, Izquierdoz, Magallán e Olaza; Pablo Pérez (Gago), Barrios e Nández; Pavón, Zárate (Ábila) e Villa (Cardona).
Cruzeiro: Fábio; Edílson, Dedé, Léo e Egídio; Henrique e L. Silva (Sassá); Robinho, Thiago Neves e Arrascaeta (Rafinha) ; Barcos (Raniel).
CARTÕES AMARELOS:
Boca: Pablo Pérez, Pavón e Nández;
Cruzeiro: Egídio, Rafael (goleiro reserva)
CARTÃO VERMELHO:
Cruzeiro: Dedé
GOLS:
Cruzeiro: Sassá 12' ST
Boca: Pavón 93' ST
Por eso siempre decimos, A Lo Boca Se vive Mejor.
Por Adriene Domingos