Morri mas, passo bem...!
Que o CSA gosta de deixar os seus torcedores infartando, todos nós já sabemos mas, hoje ele extrapolou. Como eu já havia dito em um outro pós, torno a repetir. Se você é azulino e não tem plano de saúde, FAÇA!
Foto: Ailton Cruz/Gazeta Alagoas
Pois bem, vamos ao jogo. O CSA entrou em campo com a vantagem do empate, porque havia ganho o primeiro duelo por 1 a 0 mas, parecia que tinha entrado já campeão.
Em um primeiro tempo sem motivação alguma dos jogadores, o time marujo parecia não se encontrar em campo o que levava sua torcida à um mini infarto em cada jogada do rival.
Até que aos 21 minutos, o CRB abriu o marcador com Hugo Sanches deixando tudo igual em campo. O resultado levava a partida para os pênaltis. Era isso, ou o Azulão enfim, acordar e ir em busca do empate.
Mas, o primeiro tempo se foi e o CSA insistia numa retranca desnecessária, o que aumentava a ansiedade dos seus torcedores.
Na volta do intervalo, os dois clubes vieram sem alterações. Marcelo Cabo parece gostar de ver a Nação Azulina com o coração saindo pela boca e insistiu no mesmo time mesmo vendo que as falhas nas finalizações eram gritantes.
Finalmente, ele decidiu fazer a primeira mudança tirando Mauro Silva para entrada de Manga Escobar. O técnico parecia enfim, ter acordado para o jogo e viu que da maneira que estava não teríamos um bom resultado.
Logo após, fez as outras duas alterações tirando Robinho para entrada de Victor Paraíba e Didira para entrada de Carlinhos. O time melhorou pois partiu para o contra ataque mas, a bola insistia em não entrar. E foi assim até o apito final, levando a partida para os tão temidos pênaltis.
Como já estamos acostumados com pedreira, era apoiar até o último minuto mesmo infartando rsrs. E para nossa alegria, lá estava nosso paredão João Carlos (Ex. CRB - diga-se de passagem) para salvar o gol azulino.
Muito bem colocado, João Carlos defendeu as duas primeiras cobranças do rival, para delírio dos azulinos. Nós também perdemos uma cobrança no chute do lateral Rafinha mas, nada que pudesse tirar o mérito de nosso arqueiro.
Paredão João Carlos, sendo ovacionado
após a cobrança de pênaltis.
Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas
E com o placar de 4 a 2, o time do Mutange ergue mais uma taça. O maior campeão alagoano, mostra porque quem é rei, nunca perde a majestade.
Nada como conquistar mais um título, em cima do maior rival e ainda por cima com ele como o mandante do jogo.
Mais uma vez, calamos os regatianos. Mais uma vez, eles ficaram com o grito engasgado na garganta. Cantaram vitória antes do tempo e mais uma vez se deram mal. Ainda não aprenderam.
Este é um pós-jogo de uma azulina sofredora, que sabe o quanto já passamos por momentos difíceis, que até pareciam não ter mais fim mas, nossa história de glória já estava escrita.
Como diz Mano Brown: "Tá escrito nas estrelas; vai reclamar com Deus".
39° taça ao Azulão do Mutange. O time do povo. O time da União e Força, que tanto sofreu mas, que como uma fênix ressurgiu das cinzas.
Foto: Facebook Sou CSA
Que venha agora a série A, mais uma batalha pesada na história de nosso clube. Voa alto Azulão. Mostra ao Brasil tua grandeza. Eu te amo!
Termino meu pós com uma música muito cantada por todo azulino. Quase um hino na voz de cada torcedor, nos quatro cantos de Alagoas.
"Azulão eu sou, nunca negarei meu eterno amor. Sempre vou te amar, nunca vou te abandonar. Vivo por ti Azulão, estarei contigo em qualquer divisão. Sempre vou te amar, nunca vou te abandonar....!"
Por Jenniffer Oliveira