MUDARAM AS ESTAÇÕES, NADA MUDOU...

 

“[...] Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
'Tá tudo assim, tão diferente

Se lembra quando a gente
Chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber que o pra sempre sempre acaba

Mas nada vai conseguir mudar o que ficou
Quando penso em alguém só penso em você
E aí, então, estamos bem

Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir nem tentar, agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa [...]”

Compositores: Renato Manfredini Junior

 

Uma música que resume o atual momento da equipe catarinense, que apesar do empate com um gostinho até desagradável de vitória, o Verdão do Oeste ainda amarga a última colocação no campeonato, e mais uma vez termina a rodada como lanterna da competição.

Mas, esTe jogo foi diferente, teve uma postura e um empenho diferentes. A equipe parece ter resgatado o espírito guerreiro e não deixou se abater pelo gol adversário logo no início do jogo; foi atrás, lutou, e conseguiu. Não a vitória, mas um empate que deixou o torcedor satisfeito com a atuação do time em campo.

O torcedor compareceu – apesar de não ser em grande número –, e deu força para o time em campo; cantou, vibrou e comemorou o empate como se fosse uma vitória, e não era para menos, o time lutou até o último minuto, jogou melhor, se posicionou mais e não merecia terminar a rodada com mais uma derrota na conta, não hoje.

 

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(Foto: Márcio Cunha/ACF/Divulgação/Chapecoense/Facebook)

 

Informações técnicas:

A partida aconteceu no domingo, 13 de outubro de 2019, às 19h (horário de Brasília), contra a equipe do Cruzeiro, na Arena Condá em Chapecó, SC; e foi válida pela vigésima quinta rodada do Campeonato Brasileiro 2019.

A Chapecoense entrou em campo com: João Ricardo; Bryan (substituído aos dez minutos do segundo tempo para a entrada de Renato), Douglas, Rafael Pereira (cartão amarelo aos quarenta e dois minutos do primeiro tempo) e Bruno Pacheco; Elicarlos e Vinícius (substituído aos dez minutos do segundo tempo para a entrada de Arthur Gomes); Régis (substituído aos dez minutos do segundo tempo para a entrada de Diego Torres), Camilo e Roberto; e Henrique Almeida.

A arbitragem foi de Caio Max Augusto Vieira (RN), dos assistentes Alessandro Alvaro Rocha de Matos (BA) e Jean Márcio dos Santos (RN), e o arbitro de vídeo Adriano Milczvski (PR).

 

Sobre a partida:

Com um esquema tático diferente e novas peças em campo, o time da Chapecoense pretendia manter um jogo equilibrado para então buscar um possível resultado positivo dentro de casa, porém, o início de jogo não foi como o torcedor esperava, e logo aos três minutos do primeiro tempo, o adversário surpreendeu e após uma cobrança de escanteio, Dedé abriu o placar na Arena Condá. 

Mas, algo surpreendente também aconteceu pelos lados da Chapecoense, diferentemente de outros jogos, a equipe não se abateu com o gol sofrido e partiu para cima do adversário. Os mandantes levaram maior pressão e o adversário estava recuado, na defensiva, não levava tanto perigo ao gol, e quando chegava era parado pelo goleiro João Ricardo. Mas quando a fase é ruim, nada colabora, as investidas da Chape não surtiam efeito, os chutes não entravam no gol, a bola insistia em não balançar a rede, pênalti não marcado. Ai ai!

Mas vamos falar de lances polêmicos. Sim, porque tanto o gol quanto o pênalti não dado para a equipe da Chapecoense renderam muitas discussões, já que principalmente o torcedor adversário insiste em dizer que o pênalti não existiu e o gol estava impedido. 

Pois bem, aos 14 minutos do primeiro tempo, Henrique Almeida tentou fazer um cruzamento para a área do Cruzeiro, mas a bola bateu na mão de Fabrício Bruno. Pênalti? Não! Apesar de o lance ter sido revisado pelo VAR, o pênalti a favor do Verdão do Oeste não foi marcado. Outra vez esse VAR fazendo M#... (piiii), e a Chape sendo prejudicada. 

O gol. Já no finalzinho do jogo, quando o torcedor alviverde já achava que sairia de campo com mais uma derrota, após um bate e rebate na área de defesa do Cruzeiro, Camilo mandou a bola para o fundo da rede e deixou o placar igual na Arena Condá. O Cruzeiro reclamou, o lance ficou mil anos sendo revisado pelo VAR e após seis minutos o gol foi validado. Aleluia. Justiça seja feita, pois a Chape não merecia perder esse jogo. Mas e o impedimento? De acordo com a análise das imagens pelo pessoal lá do VAR, apesar de ser um lance difícil, o braço de Fabrício Bruno dava condições de jogo.

 

Comentários...

Apesar do empate e mais um pontinho somado na tabela, a Chapecoense continua na lanterna do campeonato, porém agora com 16 pontos, exatos dez pontos atrás do primeiro time fora do Z4, a equipe do Ceará.

A situação tá complicada? Sim. É difícil se livrar do rebaixamento? Sim. Mas é impossível? Não. Quem sabe não teremos um milagre bem milagroso pela frente! O torcedor alviverde não perde a esperança, mas se for para cair, que seja lutando até o fim.


 

Somos mais que 11... Somos #CHAPE

Ana Carolina Teixeira