NA PORTA DO Z4

 

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A esperança da reabilitação estava depositada no novo técnico. Com um bom início de trabalho, Guilherme Alves até deixou a torcida animada nas primeiras atuações da equipe sob seu comando, mas os péssimos desempenhos vieram e, com eles, o caminho da zona do rebaixamento seria inevitável.

 

O time saiu de casa para realizar duas partidas fora e perdeu a primeira ontem (17), contra o Londrina, no Paraná, por 2x1 e assim já soma três partidas sem vencer.

 

Num jogo que o técnico veio com mudanças em metade do time (mudanças essas provocadas após a derrota contra a Ponte Preta em pleno estádio da Curuzú, uma goleada de 4x0), o técnico operou modificações consideradas impensáveis, no caso do lateral esquerdo Diego Matos, moleque da base que vem sendo o destaque da equipe, inclusive na derrota para a Ponte Preta, foi o atleta considerado pela próprio técnico como o único jogador que teve boa atuação em campo. Surpreendentemente, no jogo de ontem, foi para o banco, com a justificativa do técnico de que o time precisava da experiência do jogador Guilherme Santos, atleta que está de volta ao Paysandu, o que não alterou em grande medida o funcionamento do time em campo.

 

Foto por Tiago Ribeiro

 

Guilherme Alves não teve medo de mudar o time, apostou numa linha de três zagueiros e, por ironia do jogo, o primeiro gol do Londrina veio em uma falha da zaga. O Londrina abriu o placar com Thiago Ribeiro, que esteve em uma excelente atuação. O Paysandu veio ao empate com Renato Augusto, ainda no primeiro tempo.

 

O empate fez o Londrina ousar mais no jogo e o time continuou no ataque, até que Dagoberto marcou o gol que estava tirando a equipe da zona de rebaixamento e colocando o Paysandu na porta do Z4.

 

O Paysandu volta a jogar na próxima terça-feira, no Rio Grande do Sul, contra o Brasil de Pelotas, confronto direto. Vai ser mais um time da zona do rebaixamento jogando contra o Papão da Curuzú pensando em sair do Z4. O Londrina conseguiu.

 

O certo é que se chegar em Belém sem trazer um ponto na bagagem, o clima tem tudo para se elevar.

 

Por Rita Ribeiro