Não deu Fogão em Minas Gerais

O Botafogo foi a Belo Horizonte enfrentar o Cruzeiro na tarde de ontem (06), no estádio Mineirão. Ao perder a partida por 1 a 0, o Glorioso perdeu cinco posições e agora está em 12º lugar na tabela do Brasileirão.

 

Foto: ERWIN OLIVEIRA /FRAMEPHOTO/ESTADÃO

 

A equipe carioca teve um bom primeiro tempo, chegando ao ataque e levando perigo à área cruzeirense. Numa saída de bola desastrosa do time do Cruzeiro, a bola sobrou livre para Brenner na entrada da grande área, mas o jogador desperdiçou.

A favor do time mineiro, Thiago Neves chutou de fora da área e a bola passou por cima do travessão, levando perigo ao gol de Jefferson.

Minutos depois, após falta marcada em favor ao Botafogo, foi a vez de Leo Valência quase marcar: a redonda, desta vez, carimbou o travessão.

Neves continuava confiante e voltou a chutar bem para o gol ainda do meio da rua, colocando o goleiro botafoguense em ação, que precisou espalmar para a linha de fundo. O jogador cruzeirense deu trabalho também ao zagueiro Joel Carli, em jogada individual — ele penetrou na pequena área depois de driblar três jogadores —, mas o zagueiro fez excelente cobertura. Incansável, o jogador ainda recebeu belo cruzamento aéreo e chutou de voleio contra o gol do Bota. Jefferson atento, pegou.

No segundo tempo, o Botafogo criou pouco, pois escolheu jogar recuado. O goleiro alvinegro trabalhou bastante, e culpa nenhuma teve na cabeçada à queima roupa de Dedé. O jogador subiu livre, sozinho para abrir o placar.

O gol de Dedé, pela ótica de Alberto Valentim, poderia ter sido evitado, como o próprio treinador alvinegro, reconheceu ao fim da partida, em entrevista ao Globo Esporte:

“Nós podíamos ter marcado mais forte. O Dedé a gente sabe que é um jogador de muita qualidade no jogo aéreo, não podíamos ter dado chance para que cabeceasse tão livre. Mas perdemos juntos. Agora é recuperar para um jogo decisivo de copa na quarta-feira (contra o Audax Italiano, pela Sul-Americana)”.

 

A presença da torcida

 

FOTO: arquivo pessoal

 

Vale destacar a presença de 45 botafoguenses que deixaram a capital fluminense às 4h da madrugada rumo ao Mineirão para apoiar a equipe do Botafogo, dentre os quais, a colunista que vos escreve. Apesar do resultado desapontador, é importante frisar que o maior patrimônio de todos os clubes, independente de tamanho ou divisão, são os seus torcedores. Nos juntamos aos alvinegros mineiros (que não sou poucos, nem menos apaixonados) e fizemos nossa parte.

 

Por Lívia Torres.