Não sei nem o que dizer, só sei sentir

 

(Foto: Mourão Panda / América-MG)

 

Primeira rodada do Campeonato Brasileiro pós Copa. Clássico contra o Cruzeiro. Derrota. Daquelas que a gente amarga e sente ânsia a cada gol. Por que era isso que ia acontecer. Era esperado, mas não foi menos doloroso.

Mas, enfim, analisando o jogo, a disparidade do placar não condiz com o que foi o jogo, de fato. O primeiro tempo terminou empatado, em 1x1. O América abriu o placar com Christian, aos 31 minutos do primeiro tempo. Pouco depois, aos 34, Arrascaeta fez o gol de empate.

Ainda com certo equilíbrio, os times voltaram para o segundo tempo, mas subitamente, o Cruzeiro virou o jogo aos 19 minutos e marcou o terceiro gol aos 22. A virada desmoronou o time do América e expôs sua maior fraqueza nesse campeonato: a defesa.

Já sabíamos disso antes da Copa? Sim. Já levamos milhares de gols bobos nesse campeonato? Sim. A passividade dentro do América é assustadora. Acho que (pseudo) diretores não entendem a relação do clube com a torcida.  Precisa explicar? Vamos lá: existem pessoas que deixam de torcer para o América por causa dessas coisas. Existem. E quanto menos pessoas, pior para o clube. Seria possível entender isso?

Ser americana ou americano não é para amadores, mesmo. Quem resiste merece uma resposta. E não são poucas as perguntas.

 

Por Rayssa Rocha