NEM AS POÇAS D'ÁGUA PARARAM O TIMÃO

Em Chapecó, o Corinthians foi a campo enfrentar a Chapecoense em jogo atrasado da vigésima primeira rodada, e saiu com os três pontos na mala. A vitória isola o Corinthians na quarta colocação, e deixa o alvinegro empatado em número de pontos com rival da baixada, que ocupa a terceira posição também com 41 pontos, mas com um triunfo a mais.

Como era de se esperar, em virtude da chuva, o jogo não foi lá muito bonito de se assistir. Foi um verdadeiro show de chutões, jogadores caindo e erros de passes de bola, além de inúmeras bolas recuadas para os goleiros. Assim como em outros jogos do Nacional, o time não apresentou o melhor futebol, mas conseguiu o gol na raça.

Danilo Avelar marcou de cabeça, depois de cobrança de escanteio de Clayson. O lateral chegou ao sétimo gol na temporada.

Danilo Avelar marcou o único gol da partida. Foto: Globo Esporte

Outro destaque da partida foi o goleiro Cássio, que fez duas incríveis defesas à queima roupa no segundo tempo. Vale ressaltar que o atacante Kayser estava impedido na origem do lance, o que invalidaria um possível gol, porém não destacar o feito de Cássio é burrice.

Nossa defesa é isoladamente a melhor da competição, tendo sofrido apenas 13 gols em 22 partidas, além de passar ilesa em 12 jogos. Enquanto isso o setor ofensivo segue no melhor estilo Corinthians: econômico, dono das goleadas por 1x0. A verdade é que por mais que o futebol não seja lá de encher os olhos, tem sido efetivo, e garantido a permanência do time no grupo de classificação à Libertadores. É como disse Danilo Avelar: 

“Nos últimos jogos a gente não vem apresentando um futebol de aplausos, de encher os olhos, mas para mim futebol é resultado. Vamos buscar melhorar, buscar o espetáculo, mas se a gente jogar assim, seguir vencendo e for campeão no final, eu estou satisfeito”.

Agora o Corinthians volta a campo, no sábado para enfrentar o Grêmio, na arena do Grêmio às 19hrs. O elenco viaja direto de Chapecó para Porto Alegre, onde iniciará a preparação para o duelo.

Por Mariana Alves