NO CLÁSSICO MAIS IMPORTANTE, JOGAMOS PELO NOSSO MAIOR OBJETIVO

Sonhando com a série B, Remo encara o maior rival

 

Azulinos vivem ansiedade pelo sonhado acesso à série B

Foto: Lívia Alencar/Ascom Remo

 

E chegamos à última dança! Depois de um 2020 recheado de clássicos, Remo e Paysandu se encontram pela primeira vez em 2021 de olho no fechamento perfeito para uma temporada difícil e desafiadora em muitos sentidos. Durante a disputa acirrada da Série C, todos os caminhos levaram os rivais ao confronto mais esperado dos últimos 20 anos. Em disputa, o almejado acesso à série B do Campeonato Brasileiro.

 

EM CADA UM DE NÓS MORA A ESPERANÇA

Em cada azulino há esperança. Depois de uma campanha com alguns altos e baixos, mas sempre buscando ou estando na zona de classificação, resta ao elenco remista confirmar em campo aquilo que foi tão planejado fora dele. Embalado pela torcida que mesmo à distância jamais deixou de apoiar, o time do técnico Paulo Bonamigo sabe que só depende de si para alcançar o objetivo.

Depois de tantos anos comprovando o amor pelo Mais Querido em momentos tão difíceis quanto evitáveis, o Fenômeno Azul reforçou esse sentimento na temporada 2020. Na contramão de todos os outros clubes brasileiros, o Clube do Remo foi o único a aumentar o número de sócios torcedores durante a pandemia do novo coronavírus. Além disso, a campanha #NãoJogoSó chegou a marca de 5 mil ingressos virtuais vendidos e renda revestida para os compromissos financeiros do clube, inclusive com o elenco.

 

CLÁSSICO REI DA AMAZÔNIA

Neste domingo (10), às 18h, o Mangueirão vai tremer. Remo e Paysandu fazem o clássico de número 759 da história e duelam pelo tão sonhado acesso. Empatados com 7 pontos, a única coisa que separa os dois times é o saldo de gols e o confronto direto, uma vez que o Leão venceu o primeiro jogo por 3x1.

O Leão fez o último treino para a partida na manhã deste sábado (09), e o técnico Paulo Bonamigo não confirmou o time titular. As dúvidas giram em torno da zaga, que pode contar com a volta de Rafael Jansen ou a entrada de Fredson, e o meio de campo, que pode ter Eduardo Ramos de volta e Felipe Gedoz no banco. Misterioso, o treinador falou sobre as suposições.

“Em relação a nomes dentro do clássico, de começar o jogo, fica muito mais para a torcida. Às vezes a gente vê algumas situações de alguns atletas que não estão jogando e muita gente não sabe o que acontece aqui dentro. Ou os que vão jogar, porque vão jogar. Isso tudo é questão estratégica. Nós temos uma base que foi construída desde nós chegamos e essa base deve ser mantida. Esperamos motivá-los da melhor maneira possível”, despistou Bonamigo.

 

Marlon espera um jogo digno de um RexPa

Foto: Samara Miranda/Ascom Remo

 

Um dos personagens mais importantes da campanha azulina, o lateral esquerdo Marlon falou sobre o que espera do jogo de domingo e qual a relevância do mesmo.

“É um jogo gigante, um dos mais importantes da minha carreira, sem dúvidas. Por ser um clássico, o peso e o frio na barriga sempre vai existir, independente do momento de cada um ou a condição na tabela. Acredito que será um jogo pegado, todo mundo querendo ganhar. Vale o acesso pra eles também, então não vamos ter vida fácil. Será um grande jogo, digno da história desse clássico. O torcedor pode esperar o Remo aguerrido, comprometido e com o coração na ponta da chuteira”, disse ele. 

O lateral falou ainda sobre a escalação do time. Sem nenhum desfalque antecipado, o Leão pode ir com força máxima para o clássico, mas Marlon seguiu o exemplo do comandante azulino e não entrou em detalhes.

“Vou manter o segredo nessa. Estamos trabalhando forte e muito concentrados para o jogo e tudo vai depender do como o professor nos instruir no decorrer da semana”, disse ele.

PROVÁVEL ESCALAÇÃO

Vinícius; Ricardo Luz, Mimica, Fredson (Rafael Jansen) e Marlon; Julio Rusch, Lucas Siqueira, Felipe Gedoz (Eduardo Ramos); Hélio, Salatiel e Tcharlles.

 

Por Patrícia Carvalho

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.