O EMPATE É RUIM, MAS É BOM TAMBÉM

Foto: Rui Santos/Paraná Clube

O Paraná Clube voltou a campo neste sábado (26) contra o Brasil de Pelotas para disputar a 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após alguns dias de folga e com a chance de descansar o elenco, o Tricolor não teve a melhor das apresentações e somou apenas 1 ponto após o empate por 1x1.

O primeiro tempo foi marcado por um jogo mais truncado, sem muitas chances de abrir o placar por parte dos dois times. As defesas estavam bem postadas e conseguiram garantir que nenhum susto maior acontecesse. O Paraná teve certa dificuldade em criar jogadas, em furar a marcação e cometeu diversos erros que nos prejudicaram nesses pontos.

Com a chuva, por mais que o gramado estivesse bom, o jogo já se torna mais pesado de forma natural. Com a dificuldade em encontrar esses espaços, esse peso aumenta. A segunda etapa não conseguiu ser muito diferente, e não tem como dizer que foi uma partida emocionante e que dava gosto de assistir.

A história pareceu melhorar um pouco com a famosa chapada do Bressan, que abriu o placar. Já em fase de se aproximar do final da partida, a bola rasteira se apresentou ao craque que, como de costume, não costuma errar esse tipo de lance.

A vitória parecia se desenhar e, caso somássemos os 3 pontos, seria o momento de recuperar a liderança e de acumular uma gordura de pontos fora de casa. Mas a vida do torcedor Paranista nunca é muito tranquila, não é mesmo?

Foto: Rui Santos / Paraná Clube

Passados 40 minutos da etapa final, o fantasma dos últimos minutos resolveu dar as caras novamente. Em uma cobrança de falta ensaiada, Rodrigo Ferreira ficou totalmente livre para chutar e arrancou um empate para o adversário.

Aqui eu realmente não vou entrar no mérito de ter sido ou não falha do Alisson em defender um chute defensável. A questão é que o time falhou, o coletivo falhou. E tudo bem, não é o fim do mundo voltar com apenas um empate para casa. Mas temos que lembrar que, por melhor que seja nossa campanha, é necessário criar gordura.

Precisamos ter em mente que perder pontos dessa maneira pode ser extremamente prejudicial no final do campeonato. Não podemos sofrer apagões em todas as partidas e correr um risco tão grande de jogar pontos fora ou até perder a partida.

É lógico que pontuar fora de casa não deixa de ser um resultado positivo e, no final das contas, seguimos fortes e consolidados no G4. Apenas precisamos ter mais atenção em alguns momentos, precisamos manter o foco e jogar cada jogo como uma final, como se estivesse valendo o título do campeonato. No final, é exatamente isso que vai valer.

Que possamos colocar a cabeça no lugar e virar a chave para a próxima partida. Teremos um desafio muito difícil contra a Chapecoense e é válido lembrar que se trata de mais um jogo de 6 pontos. O trabalho não acabou e agora é levantar a cabeça e buscar mais uma vitória na próxima rodada.

Por Gabrielle Bizinelli

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