O FIM DE UM TABU

 

(Foto: Arthur Dallegrave/E.C.Juventude)

 

Na tarde deste sábado (28), o Juventude entrou em campo tentando defender um tabu, a equipe alviverde nunca tinha perdido para o Fortaleza dentro do Alfredo Jaconi. Porém, hoje não era nosso dia. O Leão soube aproveitar as chances que teve e ficou com os três pontos.

A derrota não foi surpreendente, pois o Fortaleza é um dos, talvez o, melhores times da Série B. A equipe de Rogério Ceni é bem treinada, além de claro, ter peças melhores que as nossas. Porém, o placar elástico foi, e este não era esperado.

O Juventude começou melhor, não fez uma partida abominável. Mas não soube aproveitar as chances que teve, enquanto os cearenses foram efetivos. Com direito a bola na trave, chute sem goleiro, treze escanteios, e mais posse de bola, o gol não saiu. Nossa parte no placar ficou zerada.

Mas sejamos honestos, alguns jogadores vêm se destacando negativamente mais que outros. O primeiro é Pará, devemos ser gratos a tudo que ele fez pelo Juventude, principalmente no ano do acesso, mas é inviável manter um dos maiores salários do plantel apenas por gratidão. Depois que foi substituído, parecia que tínhamos igualado o número de jogadores do Fortaleza. Até um volante improvisado na lateral joga melhor que ele. Por quê?  

Além de Pará, temos outro exemplo que vem de mal a pior. Ricardo Jesus, este não merece nem a nossa gratidão, nunca fez nada pelo Juventude e quando entra não resolve. São três gols em um ano, lembrando que ele é centroavante. Hoje, entrou no lugar de Elias, mas logo que a torcida o viu na beira do gramado já ficou decepcionada. Ninguém acredita que um centroavante que não faz gol vá resolver uma partida. Aliás, Julinho acredita.

Creio que estes sejam os dois exemplos mais gritantes. Óbvio que os dois não perdem o jogo sozinhos, o grupo perde. E a torcida mais ainda, porque sempre acredita no time.

A partida de hoje deixa uma reflexão, o contestado Julinho Camargo já chegou ao seu ápice. Nunca esperamos muito dele, é uma pena que a direção ainda confie no “potencial” do comandante.

Na sua entrevista depois do jogo, ele afirmou que a equipe treina escanteios, parece irônico, já que tivemos treze ao longo do jogo e não convertemos nenhum. Outro ponto importante, este deixarei como reflexão para vocês é sua resposta sobre a rejeição da torcida: “Não vou comentar sobre um ou dois”. Gostaria de saber quem seriam esses “um ou dois”, contando superficialmente, consigo chegar a um número bem maior que esse. Enfim, seguimos…

A próxima partida do Juventude será contra o vice-líder, CSA, fora de casa. O jogo acontece na próxima sexta-feira (03), às 21h30.

Faltam 21 pontos.

 

Por: Carol Freitas