O JOGO SÓ ACABA QUANDO O JUIZ FAZ PIIII

 

SALVE CAÇULAS GIGANTES, usaram o desfibrilador? Que joguinho amarrado. Primeiro tempo sem muita expressão, apático, sem graça, jogo para dormir… Bem fora da casinha, aliás falando em casinha, parecia que estávamos em casa na Arena Barueri, no qual o único grito que ecoou foi o de “VAMO PRA CIMA TUBARÃO”. AAAAA que orgulho de vocês, viajaram mais de quinhentos quilômetros, por amor.  

(Foto: Arquivo pessoal/ Ivone Gomes)

No segundo tempo as coisas melhoraram, talvez o grito do xerife, ressaltando que, mais uma vez foi um torcedor em campo, sendo nosso porta voz, dando o comando de: “ACORDAAA, VAMOS JOGAR!”. Comando esse que surtiu efeito e o Londrina resolveu colocar em prática a entrevista dada por Roberto Fonseca, que disse que a partida seria jogada como se fosse uma final, com seriedade sem perder a alegria, pois bem partimos para cima.

Paulinho, com seu jeito Moccelin de ser, deixou a marcação cerrada para trás, presenteou mais uma vez Dagoberto, mas dessa vez o destino não foi bom para o nosso artilheiro, é amigos, Dagoberto deu uma Fraquejada, não é que ele é humano mesmo? Pênalti duas vezes batido e o que só se ouviu e viu foi Tadeeeu. 0 a 0 fim de papo.

(Foto: Londrina Esporte Clube/Página Oficial do Facebook)

Agora chega mais que o papo é reto. Moccelin, muitas vezes te critiquei, por muitas vezes te apelidei, de fominha, capetinha, fominha, já falei fominha?  Mas hoje venho reconhecer o seu amadurecimento em campo, desde seu retorno demonstrou ser um novo jogador, que tem garra, fome compartilhada de vencer, roubadas de bolas e passes geniais, que não importa se será capa do jornal de amanhã, mas sim se o Londrina será bem representado em campo, compartilhamos a mesma frustração que a sua no fim do jogo, porém somos caipiras orgulhosos, no final da partida aplaudimos em pé, afinal não penduramos as chuteiras, e como diria Joel Cruel: “o jogo só acaba quando o Juiz faz piiiiiiiii" faremos essas palavras as nossas, o campeonato ainda não acabou.

(Foto: Arquivo pessoal/ Wellington Ferrugem)

Por: Irmãs Prado