OLÊ LÊ OLÁ LÁ O DÉRBI VEM AÍ…
O capítulo 197 do maior clássico do interior do país vai ser escrito amanhã. Pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, o Guarani enfrenta seu maior rival, na casa do adversário, às 21h30. Em dérbi não tem favorito e nesta terça-feira tudo pode acontecer.
Em semana de dérbi, roupas pretas ficam banidas do vestuário. O hino é a única música escutada, e reviver aquele 16 de março de 2020 é quase um mantra para todos os bugrinos.
O tradicional Corredor Verde da torcida bugrina antes dos jogos decisivos do Guarani ficará de fora do clássico 197 (Foto: Facebook Guarani)
Este, como o dérbi do Campeonato Paulista, não terá o espetáculo à parte das torcidas, que independente da situação, já se articulavam para acompanhar os times, pelo menos do lado de fora, por isso, nesta segunda-feira, o prefeito de Campinas baixou um decreto proibindo a circulação de pessoas no entorno dos dois estádios.
O Guarani que entra em campo no clássico desta rodada será bem diferente daquele que venceu por 3x2 em março. Aliás, arriscar qualquer time titular é um chute no escuro. Com várias lesões, desde que assumiu, o técnico Ricardo Catalá não conseguiu repetir a escalação, e mais, o treinador alviverde não hesita em trocar os jogadores quando a atuação não agrada. Talvez, a única certeza seja Gabriel Mesquita no gol. O goleiro fez uma boa atuação contra o América-MG e deve emplacar sua segunda partida como titular.
Bruno Sávio e Rafael Costa serão reavaliados pelo Departamento Médico, o camisa 9 está mais perto de aparecer entre os relacionados.
Mais importante que os nomes estampados nas 11 camisas titulares, o torcedor bugrino quer entrega. Um clássico jogado com a garra que deve ser jogado porque se a vitória no dérbi vier, a reação é consequência.
O Guarani enfrentou o rival 197 vezes e possui 66 vitórias, 64 empates e 64 derrotas. O alviverde também possui a maior goleada no clássico: 6 a 0, em 5 de junho de 1960, e o artilheiro, Zuza, que marcou 17 vezes.
Por Isabella de Vito
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.