Onde estaria o ponto de equilíbrio?

 

(Foto: Bruno Cantini/ Atlético)

 

O atleticano até começa a colocar uma fezinha no time, mas aí, uns jogos considerados fáceis, principalmente, por conta da posição dos times na tabela, abalam qualquer crença. Sim, já tivemos times piores, é fato! Porém, não dá para entender um time que parece com aquele jogador tipo Cazares, que deslancha em um jogo e some por um mês. O problema do Galo é que o grupo está assim!

 

Realmente não sei se uma troca de técnico mudaria essa cultura que, para mim, já parece enraizada nessa equipe. Os jogadores entram em campo com a possibilidade de serem negociados no outro dia, não há incentivo. Em um dia você é a peça principal, no outro você já não serve mais. Espero que esse meu sincero desabafo encontre respostas, assim como espero que isso aconteça com o Galo, com respeito ao grande clube que é.

 

No jogo deste domingo (26), o Atlético entrou em campo com: Victor; Emerson, Maidana, Gabriel e Fábio Santos; Zé Welison, Elias, Cazares e Nathan; Chará e Ricardo Oliveira. No intervalo, saiu Zé Welison para a entrada de Lucas Cândido e no lugar de Nathan, para dar mais movimentação para o jogo, Larghi optou por Luan. A última alteração aconteceu aos 30 minutos, quando saiu Ricardo Oliveira (que vem errando muitos gols para um centro avante) e entrou Denilson.

 

Mais uma vez ficamos no famoso quem não faz leva. E apesar de vermos um Galo apagado em campo, tivemos boas oportunidades, todas desperdiçadas ou barradas por boas defesas do goleiro do Vitória. Coisa que não aconteceu do lado de lá, e eles deixaram o seu dentro das redes — o suficiente para garantir os 3 pontos. Enquanto isso, o Galo perdeu mais uma boa chance de manter-se na briga pelo título, algo que já estava se distanciando com as oscilações do time e que vem se confirmando a cada derrota e empate.

 

É isso! Os próximos jogos são Corinthians (fora) e São Paulo (casa), times de maior expressão e melhores na tabela em relação aos adversários das últimas partidas. O que esperar? Estamos falando do Galo e, ultimamente, tudo está parecendo ser possível e impossível ao mesmo tempo, um caos organizado!

 

Por Anna Gabriela.

Pelas mulheres no futebol.