PARA SEGUIR NO G4, LEÃO TEM QUE VOLTAR A VENCER REXPA

Remo vai ao clássico com a pressão de quebrar um tabu

 

Capitão azulino sabe a importância de vencer no sábado

Foto: Samara Miranda/Ascom Remo

 

Domingo, 8 de abril de 2018. Alguns azulinos podem não se lembrar, mas essa é a data da última vitória do Remo no clássico Rei da Amazônia. Naquela tarde, o Leão bateu o adversário por 1 a 0 com gol de Isac, e sagrou-se campeão paraense daquele ano. Foi a última vitória de uma sequência de quatro jogos vencendo o maior rival.

De lá pra cá muita coisa mudou nos dois lados da Almirante Barroso. No Leão, os únicos remanescentes da última vitória em clássicos são os zagueiros Mimica e Kevem, e o goleiro Vinícius. Desde então foram 10 jogos, com o time azulino amargando 4 empates e 6 derrotas. Neste sábado (3), às 19h, no Mangueirão, teremos o RexPa de número 756 e o Remo vai ter mais uma chance de mudar essa história.

 

CLÁSSICO NÃO SE JOGA, SE GANHA

 

Quem nunca ouviu essa frase, não é mesmo? De norte a sul, onde quer que seja a rivalidade, a máxima é sempre essa: clássico se ganha. Simples assim. Mas como essa missão não vem sendo fácil para o lado azulino, o capitão Eduardo Ramos admite saber que a cobrança é forte sobre o elenco:

 

“A gente sabe que a cobrança é grande pelos dez jogos sem vencer o nosso adversário. A gente espera que isso possa acabar no sábado. Com uma vitória, a gente dá mais um passo importante rumo à classificação. Nos mantém no G4, que é o que nos interessa”, disse o camisa 10.

 

O meia, que se lesionou na primeira partida da final do campeonato paraense, se diz ansioso pelo jogo. E admite certa chateação por ter perdido a grande final contra o maior rival:

 

“A vontade é sempre muito grande por se tratar do nosso maior rival, um RexPa. Pela importância que tem o jogo também, em termos de tabela. Fiquei muito chateado pelas finais do estadual, mas é passado. O foco total agora é no jogo de sábado”, afirmou Eduardo.

 

 João Diogo está regularizado e pode estrear

Foto: Samara Miranda/Ascom Remo

 

Para o confronto, o técnico Paulo Bonamigo terá um grande problema no ataque. Isso porque o atacante Tcharlles recebeu o terceiro amarelo no jogo contra o Manaus-AM e está fora da partida. Para o lugar do camisa 27, o treinador afirmou ainda não ter o substituto, mas é possível que Ermel ganhe a vaga e Wallace continue no banco.

 

“Estamos buscando uma alternativa. Independentemente de quem começar, tem outro que termina [o jogo]. Temos que analisar a questão física também. A gente vê que têm jogadores que estão mais rodados, outros que estão pouco rodados. O Wallace ainda não tem minutagem suficiente para um início de partida, ele sempre jogou 20/25 minutos. Estamos procurando dar uma condição melhor a ele”, disse. Outra opção do comandante remista é o recém contratado João Diogo, que já teve seu nome inscrito no BID da CBF e se encontra apto para a partida.

Outro desfalque de última hora pode ser o zagueiro Fredson, que testou positivo para Covid-19. A informação foi confirmada pelo médico do Leão, o doutor Jean Clay. O departamento médico informou ainda que o jogador fará a contraprova, mas que a tendência é mesmo que ele esteja fora do jogo.

Sobre a importância do jogo e o tão incômodo tabu, Bonamigo ressaltou que o equilíbrio emocional também vai contar muito no sábado:

 

“Pela importância do jogo, temos que procurar ter uma performance bem equilibrada. Que seja uma equipe com organização ofensiva, uma equipe que respeite o adversário, mas não tenha medo. Uma equipe que tenha um sentido de organização defensiva bem forte. O adversário tem seus pontos fortes, como nossa equipe também tem. Sabemos que em clássico as camisas têm seu peso, têm sua história, sua tradição. Procurar principalmente que a nossa parte emocional seja a mais alta possível. Que a exigência da partida, principalmente pela necessidade nossa de fazer pontos, esteja no limite máximo”, analisou.

 

Provável escalação:

Vinícius; Ricardo Luz, Jansen, Mimica, Marlon; Lucas, Charles, Carlos Alberto e Eduardo Ramos; Ermel e Hélio.

 

Por Patrícia Carvalho

 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.