PARECE DEJAVU MAS NÃO É, O SÃO PAULO FC EMPATOU DE NOVO.

 

 

Após a pausa para a Copa América, o Tricolor Paulista retornou ao Morumbi neste sábado (14), diante do Palmeiras para protagonizarem mais um clássico paulista, as 19h (horário de Brasília), em partida válida pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. 

 

Pablo retorna aos gramados e marca gol 

Foto: perfil oficial São Paulo Futebol Clube 

 

O que todo torcedor do São Paulo não queria era retornar disputando logo de cara um clássico, diante do líder do campeonato, já que como todos já estão acostumados, São Paulo e clássico são duas coisas que não tem combinado muito nos últimos anos. 

 

Mas o que nós não esperávamos é que a equipe mandante viria com vontade de vencer. O primeiro tempo começou e só deu tricolor, a equipe comandada por Cuca mostrou evolução em clássico e deu indícios que o segundo semestre seria melhor para nós e sinceramente, não esperamos nada além disso. 

 

O gol saiu logo no início, aos 9 do primeiro tempo, dos pés dele, Pablo, o nosso mais novo camisa 9, que após meses fora no DM retornou aos gramados. A jogada começou lá atrás nos pés de Hudson, que atuou com lateral, passe do meia Hernanes que serviu o centroavante para balançar as redes. 

 

São Paulo 1x0 Palmeiras. Parecia até mentira, quando que nos nossos melhores sonhos alguém imaginou que o time iria entrar em campo com vontade de vencer? Nem os mais otimistas imaginavam. 

 

E se tínhamos em campo um ataque que estava dando certo, nossa defesa dispensa comentários. O Soberano com forte marcação praticamente obrigou o rival da barra funda a sair no chutão. A posse de bola no primeiro tempo foi de 66% para os donos da casa. 

 

Atletas comemorando o gol do São Paulo.

Foto: Globo Esporte / Marcos Ribolli

 

E como alegria de são-paulino dura pouco, veio o segundo tempo e junto com ele os erros do primeiro semestre que voltaram a ser protagonistas da partida. Logo no primeiro minuto da etapa final um susto, atacante palmeirense apareceu com perigo, mas parou em Volpi. Chances de matar o jogo o São Paulo teve, mas parou em Weverton. 

 

“Com um minuto (do segundo tempo) eles criaram uma jogada. Isso mexe. Incentiva quem está atrás e segura quem está na frente. Isso é normal. Pouco tempo depois, repito, tivemos a chance para matar o jogo e infelizmente não fizemos e fomos penalizados em um gol de muita sorte – afirmou Cuca ao Globo Esporte” 

 

O balde de água fria demorou, mas chegou. Aos 25 minutos do segundo tempo, gol do Palmeiras, de forma bizarra. O time sentiu, a torcida sentiu e a aflição tomou conta do Estádio Cícero Pompeu de Toledo. Os mais confiantes com certeza deixaram de confiar naquele momento, a equipe como de costume não mostrou poder de reação após o gol adversário. 

 

Cada um ali presente sem dúvidas começou a pedir para as forças divinas que não tomássemos a virada, como dito logo acima a tensão presente nas arquibancadas era gigantesca, não podíamos perder, de jeito nenhum. Os mais de 38 mil torcedores não ficaram felizes com o resultado, mas com certeza aliviados por não ter protagonizado mais uma derrota em clássicos, cada ponto importa. São Paulo 1x1 Palmeiras, assim acabou o choque-rei. 

 

“Frustrados pelo resultado, porque fizemos um bom jogo. Nosso time fez uma grande partida, mas não vamos dar desculpa”, disse o arqueiro tricolor que mais uma vez foi o destaque da partida (apesar do gol sofrido). 

 

E assim como o nosso goleiro, Bruno Alves também falou sobre a partida: “Pelo jogo que fizemos, com um ritmo intenso, merecíamos a vitória. O São Paulo marcou firme e criou chances no ataque. Foi um clássico aberto, mas o resultado não condiz com o jogo”, opinou o defensor. 

 

Foto: perfil oficial São Paulo FC 

 

Infelizmente o futebol é assim, nem sempre quem joga melhor, ganha o jogo. Agora é pensar na próxima partida, já que a equipe terá uma semana de treinos e só volta a campo no dia 22 de julho, segunda-feira, às 20h, diante da Chapecoense, novamente no Morumbi. 

 

Com o resultado ocupamos a oitava colocação na tabela, pelo menos, até o final da rodada. Seguimos e seguimos juntos.

 

POR AMOR AO TRICOLOR,

 

Raiane Vieira