PASÓ EL EQUIPO GRANDE
Depois de 180 minutos em que as redes não foram balançadas, a vaga foi conquistada em cobranças de pênaltis épicas.
-Mauro, pasó el que
correspondía pasar?
- Sí, yo creo que sí, pasó
el equipo grande!
(Fonte: @bocajrsoficial)
Que noite meus amigos, que noite foi essa! Com emoção do começo ao fim. E foi assim que conseguimos a vaga: Con huevo, garra y corazón.
Noite de Boca em campo, La Bombonera lotada até o talo. Alentamos antes, durante e depois dos noventa minutos.
As partidas de ida e volta geralmente são assim: cada bola disputada é como se fosse a última, carrinho é comemorado como se fosse gol, situações de gol para lá e para cá, etc.
O jogo de ida entre Boca e Vélez terminou em 0x0, então ontem era matar ou morrer. A lei minha casa, minhas regras imperou no primeiro tempo. Com o time bem montado conseguíamos armar as jogadas, furar os bloqueios dos visitantes, mas cadê nosso homem de área? A gente não tinha. Wanchope fora por lesão, Benedetto no banco também lesionado, então era ir com a cara e a coragem para balançar as redes. Como eu disse, as jogadas fluíram, nossos laterais voando, Villa então, Deus do céu, nosso colombiano sempre joga demais. Perdemos umas boas chances de gol. O pessoal de lá também tentou chegar, mas não obtiveram sucesso.
Se tem alguém que merece um monumento em sua homenagem esse é Esteban “Milagre” Andrada. O segundo tempo foi todinho dele. Nos primeiros quinze minutos fomos dominados, e para nossa sorte nosso arqueiro (o Melhor da Argentina pelo menos nesse momento) defendeu tudo. Quando os visitantes encaixaram um contra-ataque e o cara ficou cara a cara com o goleiro, Andrada virou um monstro. Fernandez tu não és tão bom quanto imaginas “briguento” “catimbeiro”.
Alfaro vendo a gente tomando sufoco só olhou para o banco e: Vem cá Pipa, vai lá e arrebenta. A entrada de Benedetto colocou fogo no parquinho todo. Pensem que ele não está 100% bem mas mesmo assim impõe respeito. O jogo ficou parelho de novo. Era lá e cá. Ainda sim tivemos o nosso pilar da defesa expulso. Izquierdoz foi para a ducha mais cedo devido a uma entrada dura no atacante adversário que avançava e se não fosse parado nem sei o que teria acontecido. Com tudo isso, nosso Incrível Hulk manteve o placar em 0x0 e aí a gente ia decidir tudo nos pênaltis.
“Zulive”... penalidade máxima é para louco. Eu não tenho mais psicológico para aguentar isso não gente. Mas bora lá…
Pelo Vélez cobraram Gimenez, Salinas, Almada, Fernandez e Cufré (que cobrou o segundo pênalti e chutou tão alto que a bola chegou aqui em casa).
Pelo nosso lado Benedetto, Pavón, Zárate, Fabra e Buffarini marcaram os gols que nos colocaram na semifinal da Copa da Superliga.
Final:Boca 5x4 Vélez
Com certeza para Mauro foi mais do que especial. Era a ex equipe dele. Ele que foi tão insultado, provocado (inclusive por jogadores do lado de lá) ao marcar nosso terceiro gol comemorou demais, explodiu em alegria, colocou para fora tudo o que sentia. Uma comemoração daquela será difícil de esquecer.
Qué grande sos Maurito!
Linda comemoração de Mauro Zárate
(Fonte: @bocajrsoficial)
Choro sim, choro demais de emoção. Esse é um amor do qual eu nunca vou me arrepender. Por essas cores, eu dou a minha vida.
Esto es Boca: Huevo, garra y corazón. Una noche inolvidable, una victoria A LO BOCA, lpm.
Que manera de sufrir eh, pero A LO BOCA SE VIVE MEJOR.
Bendito el día que me enamoré de tus colores Boca Juniors Querido.
Por Adri Domingos, eternamente apaixonada pelo Boca Juniors.