Paysandu empata sem gols em uma partida que a bola não quis entrar

Sexta-feira a noite, torcedor saindo do trabalho depois de uma semana cansativa, qual a boa? Ver o Paysandu jogar e alcançar a liderança com uma vitória, né? Pois é, não deu, esqueceram de avisar a bola que não quis entrar. 

Assim foi o jogo entre Paysandu 0x0 Ypiranga na noite de ontem (28) no estádio da Curuzu. A torcida compareceu, incentivou e pressionou o time durante toda a partida, só faltou o gol e o motivo lhes explico: falta o CARA!

O técnico Hélio dos Anjos fala após a partida. Foto: Beatriz Reis, colunista Paysandu BLOG MEC

Paysandu jogou de forma avançada, iniciando suas jogadas quase sempre na área adversária, inclusive, com os zagueiros Perema e Micael distribuindo bolas no meio campo. Dali pra frente víamos um Tiago Luis que ainda não está em sua melhor forma física, um Nicolas esforçado, Mas sem boas bolas para receber e duas áreas na laterais vazias, isso mesmo, principalmente Tony, que fez um jogo bem aquém do esperado. Após os 25 min do 1°T o bicolor passou a ser  mais ofensivo nas suas ações, mas ainda sem poder de finalização, faltou o último toque na bola, o gol. 

O técnico Hélio dos Anjos já no 2°T fez três modificações: Saiu Leandro Lima para a entrada de Wesley Pacheco, saiu Caíque para entrar Diego Rosa e tirou Elielton para a entrada do Pimentinha, este que foi responsável pelos últimos lances de emoção do jogo. 

Os destaques do jogo foram, surpreendentemente, a parte defensiva, com o Goleiro Mota seguindo a boa fase de segurança no gol bicolor e também com Perema que, na opinião desta humilde colunista, foi o nome do jogo se posicionando corretamente e (acreditem!) criando jogadas no meio campo do Papão da Curuzu.

Este foi o retrato do jogo de ontem no estádio da Curuzu, um empate sem gols frustrante para as metas bicolores que hoje encontra-se no G4, no entanto, aguardando os resultados das próximas partidas desta rodada que terá continuidade neste sábado. 

Paysandu precisa de gols, a torcida está apoiando, mas é Série C e a Série C não perdoa. 

Até mais, galera bicolor.

Eveline Rodrigues.