PROCURA-SE: BOM FUTEBOL

 


 

Visto pela última vez em julho de 2017, quando disputava a liderança do Campeonato Brasileiro da Série B, o bom futebol está escasso no Alfredo Jaconi. Inacreditável, vergonhoso, apático, entre outros diversos adjetivos que poderiam caracterizar a equipe do Juventude neste um ano que se passou, eu escolho: vexatório. De julho de 2017, quando lutava pelo topo do mesmo Campeonato que disputa hoje, até junho de 2018, a regressão foi imensa, e a situação só piora.

 

 

Foto: Arthur Dallegrave

 

 

 

Mas vamos nos ater ao jogo de hoje (06). O Juventude enfrentava um Atlético Goianiense que não fazia nenhuma campanha de encher os olhos na Série B, um ponto separava as duas equipes. Porém, dentro de campo a disparidade era imensa.

Se esta não foi a pior partida do Juventude no ano, arrisco dizer que está no top 3. Depois de uma vitória contra o Guarani, aquele mesmo que disputou a liderança da Série B com o Juventude em julho do ano passado, surgia uma pontinha de esperança na torcida alviverde. Talvez, no sonho da maioria, a equipe ia se encaixar e a zona de rebaixamento ficaria apenas no passado.

Ah, quem dera, o Juventude se superou. Se no texto anterior eu afirmei que a equipe havia apresentado alguma melhora. Na partida de hoje vimos o pior futebol possível. Quem não viu o jogo pode se questionar sobre isso, afinal o empate de 2x2 mostraria igualdade entre as equipes. Mas o futebol não é assim, o Juventude achou os dois gols, não os merecia.

Depois da torcida alviverde ter perdido a paciência, e se colocado atrás da casamata, fazendo inúmeras cobranças a elenco e técnico, os dois gols do Ju aconteceram. E pasmem: a torcida vaiou. Não os gols, mas a atuação do Juventude. Os jaconeros estão vendo aquilo que quem manda não vê, ou finge que não vê, não sei, deixo este questionamento para vocês.

A verdade é que a situação está insustentável, e tudo que quem ama o Juventude não quer ouvir é “estamos invictos há seis jogos”. Assistir aos jogos do time é uma missão para pessoas resistentes, como citei anteriormente, falta tudo. Aliás, o salário não falta, este está em dia.

Seguimos na busca pelo bom futebol, quem sabe um dia, com um novo técnico, ele apareça. Espero que quando isso acontecer não seja tarde demais. E como foi entoado pela torcida alviverde na noite de ontem: “Não é mole não, tem que honrar a camisa do verdão”.

 

 

Por: Carol Freitas