QUASE MORRI, MAS EU TÔ BEM!

 

Mesmo com dois erros grotescos da defesa, o Boca consegue arrancar o empate na Colômbia e decide a liderança no grupo na último rodada.

 

(Foto: @bocajrsoficial)

 

Pós jogo do alívio. Eu "quase" morri, mas passo bem. Meu time há algum tempo já vem testando a minha função cardíaca, então, temo que algum dia meu coração não vá resistir.

 

Na chegada a Colômbia, o time já enfrentou dificuldades por causa do mau tempo. Vocês lembram da cena no filme onde de dizia: tira casaco, põe casaco, tira casaco, põe casaco... Então, com o Boca era: entra na avião, desce do avião, entra no avião, desce do avião.... foi assim até a terça-feira (véspera da partida), mas aí o tempo deu uma trégua e, enfim, o time conseguiu chegar a Ibagué.

 

Aquela dificuldade toda em chegar já era um indício que a nossa vida não seria assim tão fácil contra os colombianos. Eles precisavam ganhar para que se mantivessem vivos na competição e pudessem avançar de fase, e... claro, a nossa defesa deu uma mãozinha para que eles sonhassem com tal façanha.

 

Depois do goleiro deles operar milagres e evitar gols nossos, veio a nossa primeira falha da noite.  Como diz um narrador que eu gosto muito: Não Lisandro López, não é assiiiiiiiiiim... pois é, no nosso campo de defesa,López com a bola, cometeu um erro grotesco ao tentar sair jogando, e Marco Pérez foi mais rápido, recuperou a bola e passou para Alex Castro colocar Tolima 1 a 0 aos 13 minutos de partida.

 

E a raiva não acabou por aí não. Tinha mais mosqueada nossa. Menos de 20 minutos de partida e os donos da casa conseguiram armar o contra-ataque, cruzaram na nossa área e quem estava lá? Marco Pérez, Que subiu sozinho, sozinhoooooooo, e marcou o segundo gol do Tolima na noite.

Precisa nem dizer que nessa hora eu já estava precisando do desfibrilador, pois o coração já estava parando.

 

Maaaaaaas não está morto quem peleia. Caiu do cavalo quem achou que o Xeneize não iria ter poder de reação. Era hora de correr atrás do prejuízo, uma derrota não estava nos planos.

 

E tome pressão azul y oro em solo colombiano. O time tanto pressionou que foi premiado. Mauro, depois de tabelar com Pipa, marcou o nosso primeiro gol da noite. Depois do gol, a pressão continuou até o time colombiano sucumbir. E se tem jogador derrubado dentro da área é pênalti. Nández, nosso guerreiro, estava no ataque e sofreu a falta dentro da área. Pipa Benedetto foi para a cobrança e igualou o placar em 2 a 2.

 

Um jogo e tanto heim... quatro gols em apenas quarenta e cinco minutos. Primeiro tempo extraordinário, onde se não fosse o goleiro Montero, el Xeneize teria marcado pelo menos mais uns dois ou três gols.

E o que o segundo tempo reservava?

 

Depois de uma primeira etapa que foi de nosso domínio, os donos da casa voltaram do intervalo com  sangue no "zóio". Eles só não esperavam que nosso goleiro Andrada defenderia tudo o que fosse possível, e que quando as suas mãos não alcançassem a redonda, a sorte também estaria ao nosso lado. Ambas as equipes fizeram suas mudanças, mas o placar continuaria o mesmo até o apito final do árbitro.

 

Com o empate, o Boca segue na segunda colocação do grupo com oito pontos (um a menos que o Athletico que perdeu do Jorge Wilstermann). Já o Tolima está em terceiro lugar, com cinco pontos somados.

 

Na última e decisiva rodada, el Xeneize recebe, em La Bombonera o Athletico Paranaense e o Tolima vai à Bolívia enfrentar o Jorge Wilstermann.

 

Eu quase morri quando os caras marcaram os dois gols, mas voltei a passar bem quando igualamos o placar. Voltamos a focar nos erros que foram cometidos... erros esses que não podem acontecer na última rodada. O jogo será em casa e nem de graça eu vou querer reviver o pesadelo de Curitiba. É entrar em campo e massacrar o visitante. Vamos em busca da liderança.

 

(Foto: @bocajrsoficial)

 

A LO BOCA SE VIVE MEJOR.

 

Adri Domingos, eternamente apaixonada pelo Boca Juniors.