Quatro...

 

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(Foto: Lucas Merçon)

 

Fluminense goleia Americano no estádio Elcyr Resende por 4 x 0 e fica em segundo no Grupo B do Carioca

 

Depois do primeiro jogo mantive o pensamento de nada esperar, de não criar expectativas com o futebol que o time apresentaria hoje. Valia o encontro com os amigos para apoiar o time, além do mais que era do lado de casa. Cervejas, calor, ingressos na mão, conversa em dia e todo esse ritual de dias de Fluminense. O chegar cedo faz parte. Passou até o ônibus do Americano, por duas vezes por sinal, e a torcida presente logo se manifestou e gritou: “Nenseeeeee, Nenseeeeeee”.

Entramos e aquele clima de estádio pequeno teve a capacidade de unir todas as torcidas do Fluminense. Fazê-las cantar numa só voz. No campo, um time bem mais estruturado e com vontade de jogar. Tinha algo diferente no elenco, houve pressão, rapidez na troca de passes, tentativas ofensivas e certa ousadia. Não houve aquela timidez do confronto da primeira rodada, pelo contrário hoje a palavra foi interatividade. Claro que na proporção deles.

Com a possibilidade de lançar mão de novos reforços, Fernando Diniz o fez. Destaco Yony González. Bastante ágil e com uma visão de campo ampla e isso o favorece na variedade de opções de ataque. Ficou clara a sua fome de gols e isso é bom. Na medida, claro. Teve um momento onde ele recebeu bom passe de Luciano e chutou forte. A bola parou na trave do rival. Fora outras tentativas feitas durante o duelo.

 

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Comemoração do gol (Foto: Lucas Merçon)

 

Apesar de todo o empenho quem abriu o placar foi Everaldo, numa atuação mais tímida, aos 37 minutos. Luciano recebeu de Daniel e deixou o jogador de frente ao gol e ele mandou bonito para dentro das redes. A galera comemorou com muita vontade e não parou de cantar seu amor pelo Tricolor.

Teve um momento lamentável com a polícia que, do nada, oprimiu a galera das arquibancadas que estavam no chão, nas grades também, de forma um tanto agressiva. Acho desnecessário um policial “alisar” sua arma como forma de mostrar poder. Na verdade, o viés central é o respeito, que tem que vir de ambas as partes.

Intervalo. Momento do banheiro de renovar a cerveja. Com isso, as conversas sobre o andamento da partida e eu não ouvi de nenhum torcedor que seria uma goleada. Todos apostando naquele placar magrinho com três pontos ganhos.

O Fluminense voltou inspirado e desde o início buscou jogo para aumentar o placar. Com 6 minutos, Daniel roubou a bola e tabelou com Everaldo que tentou o chute para a interferência da defesa. Aos 11, Luciano cruzou rasteiro na área, mas a zaga, novamente, salvou.

 

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Nossa Torcida cantou sem parar. (Foto: Lucas Merçon)

 

Aos 17, o Fluminense fez o segundo.  Yony González recebeu de Everaldo, dominou e chutou. Dois minutos depois, Daniel cobrou falta na cabeça de Matheus Ferraz aos 19, que deixou o dele e fez 3 x 0. Destaquei a atuação de Yony não foi à toa. Ele fez o quarto. Recebeu livre de Daniel, deslocou o goleiro e colocou lá dentro.

Eu nada esperei e ganhei uma goleada. Quem sabe seja esse o caminho para o atual elenco. Deixemos que o técnico faça seu trabalho e implante seu método no grupo. Vamos aguardar os resultados e avaliar os próximos jogos. Carioca é sempre uma pré-temporada para a longa jornada que temos pela frente em 2019. Gostei do que vi e goleada é sempre um presente.

O Fluminense jogará no domingo contra a Portuguesa, às 17h, no Maracanã.

 

Carla Andrade