QUE DESPRAZER CONHECÊ-LA, ZONA DE REBAIXAMENTO

 

Nesta terça-feira (04), o Juventude recebeu o Criciúma pela sexta rodada do returno. No duelo de equipes que ainda não tinham vencido na segunda parte do Campeonato, o Tigre se saiu melhor e conquistou os três pontos com uma vitória por 1 a 0.

(Foto: Divulgação E.C. Juventude)

Confesso que esperava uma atuação melhor do alviverde, principalmente depois do empate longe de casa com o Paysandu. Parecia que depois daquele jogo, o Juventude engrenaria, a situação mudaria e a zona de rebaixamento ficaria cada vez mais distante. Porém, nada saiu como esperado.

O meio de campo não conseguia criar, os laterais medianos como estamos acostumados, e o ataque, especialmente o centroavante Elias, não conseguia ser ofensivo. Aliás, esse último deveria conhecer o banco de reserva na próxima rodada. Porém, o seu substituto não pode ser Guilherme Queiroz, antes muito solicitado pela torcida.

Contra o Paysandu, Queiroz perdeu o gol que garantiria a vitória, e hoje tirou o gol que levaria a partida ao empate. Hygor não pode ser pior que esses dois. Aliás, se for pior, não precisava nem ter vindo.

O destaque positivo fica por conta de Rafinha. O meia entrou no segundo tempo e já fez a torcida engolir todos os pré-conceitos que tinha em relação a ele ter vindo de um clube que disputava a terceira divisão. Ouso dizer que é melhor que Leandrinho e Fellipe Mateus. Em breve, Rafinha ganhará a camisa dez, anotem.

Acredito que de positivo tenhamos só Rafinha. Talvez Caio Rangel também mereça elogios, corria e demonstrava vontade, mas, infelizmente, não conseguiu buscar nosso gol.

Para finalizar, gostaria de fazer uma observação importante. Não teve um único jogador que foi abaixo, mais fácil elencarmos os que foram bem. Então, não adianta escolher um para crucificar. Vidal vem mal, eu não discordo. Porém, não adianta direcionar toda nossa indignação a ele. Tão menos a Winck, cheguei a ouvir absurdos do tipo “pelo menos com o Julinho empatávamos”.

Luiz Carlos está no Juventude há duas semanas, ele precisa de tempo para arrumar esse time, que é bem limitado, sabemos. Sei que entramos na zona de rebaixamento e o pânico é iminente, porém, precisamos pensar racionalmente agora. Afinal, o nosso objetivo será não ‘conquistar’ o descenso.

Enfim, na próxima rodada enfrentaremos o São Bento, outro duelo de seis pontos. Creio que Winck operará alguns milagres, mas vamos deixá-lo trabalhar. Confio nele, e acredito que nos salvará dessa enrascada.

FALTAM 17 PONTOS

Por: Carol Freitas