QUE MANEIRA DE PERDER, SLC

O CRB joga bem, consegue ficar duas vezes à frente do placar, mas perde de virada diante do Operário, lá em Ponta Grossa 

Foto: André Jonsson/OFEC

 

Saudações Regatianas

 

Pensar que eu sonhei que o CRB venceria a quarta partida seguida… doce ilusão. O Galo da Pajuçara foi até Ponta Grossa enfrentar o Operário e perdeu de virada por 3x2. Sim, o CRB conseguiu ser melhor por muitos momentos, abriu o placar, continuou correndo, meteu bola na trave, tomou empate, ficou de novo a frente do placar, sofreu novamente o empate e tomou a virada. Não posso crer no que meus olhos viram. 

Há tempos não se via um CRB com tamanho afinco, domando o adversário, fazendo com o que o Estádio adversário parecesse nossa casa, tamanha era a gana que o elenco Regatiano colocava em campo. Infelizmente, para que conseguisse o acesso (algo remoto), o Regatas precisava vencer todos os seus jogos e torcer por tropeços dos que estavam à sua frente, então o papel de Roberto Fernandes é seguir firme em seu trabalho, erguendo a cabeça dessa rapaziada para que o time termine a Série B da melhor maneira possível. 

O Galo alagoano entrou em campo já com disposição para marcar seu tento, que logo veio. Hyuri arriscou o chute, o goleiro deu rebote e Jatobá aproveitou para mandar para o fundo da rede. Pablo Dyego meteu uma bola na trave (que pena). Se não tivesse batido na trave, talvez estaríamos comemorando mais uma vitória a essa hora. 

O Operário só conseguiu o empate no finalzinho da etapa inicial.

Segundo tempo pegando fogo e o Galo mexeu no marcador. Wesley, em cobrança de falta magistral, marcou o segundo gol Regatiano da noite, para delírio de todos. 

O Operário conseguiu empatar novamente e, pouco tempo depois do empate, Bueno virou a partida para 3x2, colocando números finais ao confronto. 

Roberto Fernandes falou sobre a frustração de perder dessa maneira:

"Sentimento, óbvio, de um pouco de frustração, apesar de a gente saber que a missão era muito árdua em termos de classificação. Nós teríamos que ter um aproveitamento que talvez nem a Chapecoense e o América-MG tiveram. Teríamos que partir para seis, sete vitórias consecutivas, e sabíamos que seria muito difícil. Lamentamos por isso, mas vale lembrar que matematicamente ainda não estamos resolvidos no campeonato e precisamos nos restabelecer e voltar o foco total para o Figueirense”. *Trecho da entrevista retirado do Site GE. 

 

O Galo voltará a campo na terça-feira (19), quando enfrentará o Figueirense no Rei Pelé, às 19:15. 

 

Por Adriene Domingos 

 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente a opinião do Portal Mulheres em Campo