RESULTADO CRUEL
Em jogo único valendo vaga para a semifinal da Copa do Nordeste, Vitória perde para o Ceará, e dá adeus à competição
Foto: Gazeta Press
Faltou objetivo? Que o Vozão seria um adversário difícil, isso não tínhamos dúvida, e por mais incrível que seja, nem pareceu ser tão difícil assim, concorda? O Vitória foi superior em quase toda a partida, e o Ceará nada fez. Só que o futebol não é tribunal e, às vezes ele é cruel. Quem não sabe aproveitar fica para trás. E foi o que a gente viu neste sábado (25): Um Vitória que tinha o controle do jogo e a bola nos pés, mas não tinha a eficiência. Mesmo com um a mais desde os 15 minutos do segundo tempo, não soube explorar, não conseguiu alcançar o objetivo que era balançar as redes.
O JOGO
Melhor no primeiro tempo, o Leão viu o Ceará criar duas chances de gol ainda no comecinho. Uma delas, aos 7 minutos quando Vinícius cruzou para o atacante Rafael Sóbis, que sozinho, não alcançou a bola.
Depois disso, o Vitória tomou as rédeas e manteve o maior controle da bola, mas sem grandes feitos. A boa chance do time baiano, foi com Thiago Carleto, no meio da lua, uma bolada venenosa que chegou a confundir os telespectadores.
Para infelicidade dos rubro-negros, o único gol da partida veio de um lance bizarro. Após finalização de Vinícius, a bola bateu na mão do lateral esquerdo, que malmente pode desviar. O pênalti foi marcado e convertido pelo finalizador. 1x0 Ceará.
Atrás no placar, a equipe de Bruno Pivetti voltou do intervalo se lançando ao ataque. Aos 15 minutos, Jordy Caicedo foi derrubado por Luiz Otávio, falta que levou a expulsão do zagueiro. Thiago Carleto bateu bem na bola, obrigando Prass a fazer uma defesaça.
O jogo era de um time só, o Vitória se lançava no ataque, enquanto o Ceará apenas se defendia. E assim, seguiu o jogo até os minutos finais. O placar magro, eliminou o Leão, que agora se prepara para o jogo decisivo no Campeonato Baiano, enquanto espera o retorno da Série B.
Por Talita Silva
O teu pavilhão nós vamos erguer
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Blog Mulheres em Campo