São José pressionou e teve as melhores chances, mas ficou no quase

 

Equipe gaúcha apenas empatou com a Chapecoense e se despediu da Copa do Brasil

 

Nesta quarta-feira (13), o São José recebeu a Chapecoense no estádio Passo D’Areia, pela primeira fase da Copa do Brasil. Para conquistar a classificação inédita, o Zeca precisava de uma vitória diante dos catarinenses, Mas, mesmo com toda pressão que promoveu, o alviazul não conseguiu tirar o zero do placar e acabou eliminado.

O duelo marcava o reencontro entre as equipes, depois de 46 anos. O São José foi o primeiro adversário oficial da Chapecoense, em 1973. E também o primeiro a ser derrotado pelo Índio Condá. Na ocasião, os alviverdes venceram a partida pelo placar de 1 a 0.

Ontem, o Zeca precisava derrotar a Chape e acabar com a invencibilidade dos catarinenses, que já durava sete jogos. Missão nada fácil, mas aceita pelo técnico Rafael Jaques, que tentava derrubar o bom histórico do alviverde em 2019, através dos seguintes jogadores: Fábio, Márcio Lima, Rafael Goiano, Everton Alemão, Tássio, Dudu Mandai, Matheusinho, Crystopher, Márcio Jonathan, Rafael Tavares e Tiago Pará.

 

(Foto: Márcio Cunha/ACF)

 

O alviazul estava empenhado em abrir o placar e teve a primeira grande chance da partida, aos 10 minutos do primeiro tempo. Depois de uma cobrança de escanteio, Tássio cabeceou em direção à meta, mas o goleiro adversário estava atento o suficiente para fazer a defesa.

Os mandantes ainda tentaram com Crystopher e Dudu Mandai. Mas sem sucesso. Sendo assim, a primeira etapa terminou empatada sem gols.

O que marcou os 45 minutos iniciais foram os chutões. Visto que as defesas eram consistentes, os ataques ousavam chutar de fora da área, para tentar surpreender os goleiros. Mas não obtiveram sucesso, pois Fábio e João Ricardo apenas assistiam a peleia de dentro do campo.

Se no primeiro tempo não vimos muitas emoções, o segundo veio carregado delas. Nos primeiros minutos, Everton Alemão e Tássio tiveram boas chances de abrir o placar para o Zeca, mas não conseguiram converter em gols.  

O alviazul estava empenhado em abrir o placar e conquistar a classificação, mas parava na defesa adversária. A pressão era tão perceptível, que o goleiro João Ricardo começou a retardar a reposição de bola, precisando ser advertido com cartão amarelo.

 

(Foto: Márcio Cunha/ACF)

 

E falando de cartões, aos 24’ o São José ficou com superioridade numérica. Depois de colocar a mão na bola, o volante Tharlis, da Chape, recebeu a segunda advertência, o que acarretou na expulsão do mesmo.

Agora ficaria mais fácil para o Zeca, certo? Errado! Vendo que o adversário crescia em campo, o alviverde abusava da cera e não tinha pressa nenhuma em cobrar pequenas faltas e tiros de meta.

Mesmo assim, o São José continuava peleando, mas sem êxito. A bola não queria entrar. O empate sem gols prevalecia. A eliminação do Zeca era desenhada, mais uma vez.

Era o fim de mais uma participação da equipe na Copa do Brasil. O São José continua invicta no Passo D’Areia, na competição, mas sem nunca ter conseguido avançar para a Segunda Fase.

Agora, as atenções do time se voltam para o Campeonato Gaúcho. No próximo sábado, o alviazul já entra em campo novamente, diante do Novo Hamburgo, no Estádio do Vale. Só a vitória interessa, para continuar na cola do líder, Grêmio, e na vice-liderança isolada.

 

Por: Carol Freitas,

PELA FORÇA DO FUTEBOL DO INTERIOR GAÚCHO!